Ser que protagonizou a busca intermitente do domínio sobre as demais espécies vivas, ameaçando sua própria existência na Natureza, em constante luta pela manutenção de sua própria vida
por Mazinho Vieira – Sociedade e a Terra Grita para Manter-se Viva
Como
dizer popularmente, a Terra é redonda, cíclica e evoluiu para o infinito, considerando
as dinâmicas das maneiras, relações ecológicas e territoriais no espaço
geográfico, assim como oportunidades de
sobrevivência das espécies em inter-relação.
Do Homus ao Demens
O ser
homus, para existir no princípio, harmonizou-se com a Natureza, cujo início foi
em torno de 160 mil anos, comprovado arqueologicamente.
Com
o passar do tempo histórico e a dinâmica da evolução, surgiram as lutas entre
grupos ou tribos, tanto na disputa de espaços ou territórios geográficos, assim
como por alimentos.
As
oportunidades climáticas e dinâmicas naturais, com fenômenos extremos de
chuvas, secas, alterações climáticas entre muitas outras, desencadeou lutas,
guerras, acordos entre grupos, tribos, localidades , cidades, regiões ou
nações.
Assim
também como os eventos foram marcados por guerras, genocídios, escaramuças,
tanto organizados por interesses legítimos de sobrevivência, como por motivos
de dominação ou poder do homus, que demonstrava tendência ao ser demens
(demente).
Desestruturação das Organizações Humanas
Aqui
no Brasil, havia formas de organização dos povos nativos (tradicionais) de
princípios altamente coletivizados (coletivos), e continuidade cíclica dos
ecossistemas naturais (florestas, rios, montanhas, nuvens, entre vários
outros).
No
continente europeu, os adventos das técnicas primitivas propiciaram uma intensa
movimentação de acúmulo de áreas produtivas na caminhada histórica do homus,
até o período feudal, aproximadamente. A urbanização (criação da
polis ou cidades) potencializou o deslocamento de massas humanas do campo, para
as localidades feudais. Com a migração desordenada e caótica, em um clima de extremas
dificuldades de sobrevivência ou o inverno potencialmente rigoroso.
Além
de todos os fatores anteriormente descritos, o início primitivo da concentração
do patrimônio e capital, foi o momento propício a desestruturação das
organizações humanas.
Para
além dos efeitos da natureza, somaram-se estímulos rigorosíssimos para
arraigamento da individualidade oportunista e destruidora da cultura das mais
diversas etnias (o ser homus apresentava alguns sinais de demens).
Óbvio
que nesse frenesi ou caldeirão humano, o distanciamento da Natureza e seus
abundantes recursos foram cegamente absolvidos, tanto conscientes como
inconscientes.
Primeiramente
nas aldeias ou localidades, hajam vistos os contingentes migratórios insanos em
quase todo o território geográfico europeu.
O Coletivo e a Individualidade
Paralelo
a imperiosa corrida às técnicas de defesa e ataques entre os vários grupos
étnicos, acumulação de capital, patrimônio, poder, a estratificação social
estava dando sinais claros da liberalidade (o coletivo estava sendo
desequilibrado pela individualidade).
Dessa
forma, os fatores social e econômico incidiram com acentuada influência na
cultura, moral e costumes.
Através
da espiritualidade (múltiplas religiões monoteístas e pluriteístas), bem como a
formação de milícias armadas para proteção da elite detentora do patrimônio,
capital e poder.
O princípio
da diversidade de organizações coletivas humanas estava definitivamente destruído,
totalmente desestruturada.
Ocupação Global Terrena
O
advento das navegações, que segundo estudos arqueológicos mais profundos, teria
iniciado com o deslocamento dos vikings para as terras hoje denominadas
Canadá, pelos idos dos anos 1.100
aproximadamente.
Nas
Américas, assim como na Ásia, África e Oceania, as mais variadas formas de
vivências coletivas prosperavam entre as etnias originárias locais.
O
período de continuidade do ciclo da navegação,
assim como a arraigada individualidade européia, que estimulado pelo
avanço das técnicas, fomentou vários processos militares, com o uso de
estratégias de dominação, para acúmulo de patrimônio, capital e poder.
Nesta
linha de raciocínio, podem ser citadas as civilizações Celtas, Helênicas,
Gregas, Romanas, Germânicas, Axões, Latinas entre outras.
Essa
ascensão expansionista do deslocamento pelo planeta do homus possibilitou a
ocupação global terrena.
Ameaça de Sobrevivência do Homus
No
Ocidente, a marca de cada ser humano fez-se presente em todas as formas da
diversidade social, cultural, espiritual ou mesmo moral.
No
meio ambiente, essa presença está sendo aprofundada pela depredação das
espécies vivas.
E a
continuidade da vida sob constante ameaça de sobrevivência do homus. Ser que protagonizou a busca intermitente do
domínio sobre as demais espécies vivas, ameaçando sua própria existência na
Natureza, em constante luta pela manutenção de sua própria vida.