- A presidente Dilma deverá mesmo ir Nova York, nos Estados Unidos, para
participar da reunião sobre clima na Organização das Nações Unidas (ONU)
nesta sexta-feira, 22. Dilma pretende falar na tribuna internacional
para denunciar o golpe contra seu mandato, por considerar que está
sofrendo impeachment sem crime de responsabilidade. A previsão é que a
presidente embarque na quinta-feira, 21, e volte ao Brasil no sábado,
dia 23
por site osamigosdopresidentelula (fonte no final)
Na semana passada, a viagem dependia da não aprovação do processo de
impeachment na Câmara. Com a derrota, a viagem foi suspensa, mas agora,
com a estratégia de difundir a mensagem de ruptura institucional, a
presidente voltou a discutir o assunto e deverá mesmo viajar, a não ser
que alguma mudança de última hora faça a presidente desistir.
OEA critica golpe contra contra Dilma e "tucano" foi se explicar
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, o uruguaio
Luis Almagro, publicou nota oficial dizendo que “o impeachment constitui
um ato de flagrante ilegalidade”. O documento também afirma o seguinte:
“Nossa organização fez uma análise detalhada sobre o julgamento político que teve início contra Dilma e concluiu que não se enquadra nas normas que sustentam esse procedimento”
Luis Almagro
Secretário-geral da OEA
“Nossa organização fez uma análise detalhada sobre o julgamento político que teve início contra Dilma e concluiu que não se enquadra nas normas que sustentam esse procedimento”
Luis Almagro
Secretário-geral da OEA
A posição do representante da OEA, sediado em Washington.
Para convencer interlocutores internacionais que o PSDB não é golpista,
o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi escalado por Temer para ir aos
Estados Unidos. O senador tucano embarcou para os EUA com a missão de
“explicar que o Brasil não é uma república de bananas”.
Além da OEA, Unasul também criticou o impeachment
A crítica do representante da OEA foi seguida por posição semelhante do secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o colombiano Ernesto Samper. O representante do órgão sediado em Quito, no Equador, que representa 12 países sul-americanos, disse o seguinte:
“Aceitar que um mandatário possa ser tirado do cargo por supostas
falhas em atos de caráter administrativo levaria a uma perigosa
criminalização do exercício do governo por razões de índole simplesmente
políticas”
Ernesto Samper
Secretário-geral da Unasul
Além da OEA e da Unasul, presidentes de outros países da região e até de
órgãos da ONU também criticaram o impeachment. Governos mais à esquerda
- como os da Bolívia, Equador e Venezuela - também fizeram defesa da
presidente Dilma.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2016/04/dilma-prepara-ida-nova-york-e-cogita.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será analisado para eventual publicação no blog