- Os principais tratamentos são: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia
- O desespero que leva o paciente a se agarrar a qualquer promessa de ajuda ou cura
por Nivaldo Kiister, para jornal O Caminho - Sociedade e Saúde Pública (fonte no final)
Muitas Causas
– Câncer é uma doença que tem causa multifatorial, ou seja, são muitos
os fatores que juntos desencadeiam todo o processo de desenvolvimento da
patologia. Muitos são conhecidos e outros continuam uma incógnita e é
exatamente este o grande desafio para a ciência. Porque todo o processo
de desenvolvimento da doença ocorre no núcleo da célula, mais
precisamente, no assim chamado DNA, a molécula da Vida.
Câncer não é doença contagiosa, mas muitas vezes nos perguntam, se devem separar talheres, pratos e outros utensílios e dormir em quartos separados. A resposta é não. São poucos os tumores que têm fator hereditário, cito: Retinoblastoma (tumor de retina, muitas vezes o bebê já nasce com o tumor em atividade), um pequeno número de câncer do reto e também uma pequena percentagem de câncer de mama, ou seja, nesses casos a doen-ça se manifesta numa idade bem mais precoce do que normalmente ocorre e com uma agressividade muito maior.
Os hábitos alimentares são as principais causas no câncer de estômago e intestino grosso, principalmente de reto. Isto é, devemos evitar dentro do possível, alimentos industrializados como os enlatados, embutidos e defumados, pois tais produtos agridem muito a mucosa gástrica, devido aos conservantes, edulcorantes e tantos outros produtos adicionados.
Quanto ao reto, devemos ingerir mais alimentos com fibras, pois elas são responsáveis pela formação do bolo fecal. Quanto mais fibra, menos tempo o bolo fecal permanece no intestino; consequentemente, menos agressão a mucosa sofre. Isso sempre regado com bastante ingestão de líquidos, de preferência água.
Os mais comuns – Não posso esquecer-me do câncer mais frequente na mulher, o câncer de mama. O Ministério da Saúde previu para o ano de 2015, 62.000 novos casos. O diagnóstico precoce através da mamografia é a grande chance de cura. Fazer o primeiro exame aos 35 anos de idade e depois repetir aos 40 anos ou conforme orientação do ginecologista ou mastologista.
Estilo de vida saudável: Alimentação, atividade física, sem fumo, evitar bebidas destiladas em excesso. Consumir alimentos ricos em vitamina A e C, pois elas depuram as células, retirando os radicais livres. Como vimos, depende única e exclusivamente de nós. São atitudes bem básicas, mas que fazem toda a diferença.
Câncer não é doença contagiosa, mas muitas vezes nos perguntam, se devem separar talheres, pratos e outros utensílios e dormir em quartos separados. A resposta é não. São poucos os tumores que têm fator hereditário, cito: Retinoblastoma (tumor de retina, muitas vezes o bebê já nasce com o tumor em atividade), um pequeno número de câncer do reto e também uma pequena percentagem de câncer de mama, ou seja, nesses casos a doen-ça se manifesta numa idade bem mais precoce do que normalmente ocorre e com uma agressividade muito maior.
Existe uma variedade muito grande
de cânceres e a ciência não tem explicação exata para todos os fatores
desencadeantes; ainda bem que, para um bom número deles, a frequência é
relativamente baixa e devemos nos preocupar, sim, com os mais
frequentes, porque estes têm as suas causas bem determinadas.
A maioria dos pacientes que nos procuram,
apresentam tumores cujos fatores desencadeantes são muito bem conhecidos
e é exatamente aí que devemos focar todo o nosso empenho no sentido de
informar quais são esses fatores. Portanto, o câncer é uma doença
comportamental, ou seja, ela pode se manifestar ou não, dependendo como
foi o estilo de vida, os hábitos alimentares, etc. Todo mundo sabe, por
exemplo, que fumar é extremamente prejudicial ao organismo. O hábito é
responsável por pelo menos 90% de todos os tipos de câncer de pulmão,
além de contribuir nos eventos de infarto do miocárdio e derrames
(Acidente Vascular Cerebral-AVC). Junto com o álcool, responsável
diretamente por tumores de boca, garganta, esôfago e bexiga.
Os hábitos alimentares são as principais causas no câncer de estômago e intestino grosso, principalmente de reto. Isto é, devemos evitar dentro do possível, alimentos industrializados como os enlatados, embutidos e defumados, pois tais produtos agridem muito a mucosa gástrica, devido aos conservantes, edulcorantes e tantos outros produtos adicionados.
Quanto ao reto, devemos ingerir mais alimentos com fibras, pois elas são responsáveis pela formação do bolo fecal. Quanto mais fibra, menos tempo o bolo fecal permanece no intestino; consequentemente, menos agressão a mucosa sofre. Isso sempre regado com bastante ingestão de líquidos, de preferência água.
Os mais comuns – Não posso esquecer-me do câncer mais frequente na mulher, o câncer de mama. O Ministério da Saúde previu para o ano de 2015, 62.000 novos casos. O diagnóstico precoce através da mamografia é a grande chance de cura. Fazer o primeiro exame aos 35 anos de idade e depois repetir aos 40 anos ou conforme orientação do ginecologista ou mastologista.
Câncer do colo uterino, terceiro tumor mais
frequente, com 17.500 novos casos para 2015, o exame ginecológico anual
para toda mulher que tem vida sexual ativa é a grande arma. O Ministério
da Saúde recomenda o primeiro preventivo aos 25 anos, porém é sempre
muito importante seguir as recomendações do ginecologista. O segundo
tumor mais frequente na mulher é o de reto. Os cuidados já foram
comentados.
Para o homem, o câncer de próstata, com 62.000
novos casos em 2015, a prevenção também é a grande arma para a cura.
Este câncer inicia a sua trajetória de aumento gradativo e de forma
silenciosa a partir dos 50 anos de idade, quando o homem deve consultar o
seu urologista. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as
chances de cura. O homem precisa perder o medo e a vergonha.
Estes são os grandes entraves para o diagnóstico precoce em um bom
número de casos. Tendo história familiar de câncer de próstata,
recomenda-se iniciar numa idade mais precoce: 45 anos.
Tratamento
– Como qualquer outra doença, o diagnóstico deve ser bem feito e ser
tratado conforme recomendam os protocolos. Os principais tratamentos
são: Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e
imunoterapia e envolvendo médicos nas suas diversas especialidades,
também fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais,
nutricionistas e, não raras vezes, aconselhamento espiritual. Os
cuidados são sempre multiprofissionais.
Porém, sempre aparece alguém com fórmulas mágicas,
com promessas de cura quase que milagrosas. Exemplo bem típico nos dias
atuais temos na droga conhecida como Fosfoetanolamina,
a “Pílula do Câncer”. Conforme o Instituto Nacional do Câncer, ligado
ao Ministério da Saúde, faltam evidências e são necessários estudos
pré-clínicos e clínicos para confirmar a eficácia da droga. É o
desespero que leva o paciente a se agarrar a qualquer promessa de ajuda
ou cura.
Vida saudável
– Portanto, o câncer é uma doença grave e, em um bom número de casos,
pode ser letal caso não seja tratado corretamente. Grandes centros de
referência já conseguem, com as armas terapêuticas disponíveis
atualmente, em torno de 60% de cura. Essa é uma média de todas as formas
de câncer que existem.
Estilo de vida saudável: Alimentação, atividade física, sem fumo, evitar bebidas destiladas em excesso. Consumir alimentos ricos em vitamina A e C, pois elas depuram as células, retirando os radicais livres. Como vimos, depende única e exclusivamente de nós. São atitudes bem básicas, mas que fazem toda a diferença.
Dr. NIVALDO KIISTER, Serra/ES
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