Um dos ministros mais experientes do Supremo Tribunal Federal, Marco
Aurélio Mello afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso
ilegalmente
por redação do 24/7
– Sociedade e STF Anti-Democrático
no Brasil
Um dos
ministros mais experientes do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello
afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso ilegalmente,
durante entrevista que concedeu a uma emissora de televisão portuguesa; no
entanto, ele afirmou que a ilegalidade deve ser mantida, uma vez que Cármen
Lúcia, presidente da corte, decidiu não pautar essa discussão até setembro;
ontem, em nova decisão polêmica, o ministro Luiz Fachin manobrou para manter
Lula, que lidera todas as pesquisas, preso ilegalmente
Um dos
ministros mais experientes do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello
afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso ilegalmente,
durante entrevista que concedeu a uma emissora de televisão portuguesa. No
entanto, ele afirmou que a ilegalidade deve ser mantida, uma vez que Cármen
Lúcia, presidente da corte, decidiu não pautar essa discussão até
setembro. Ontem, em nova decisão polêmica, o ministro Luiz Fachin
manobrou para manter Lula, que lidera todas as pesquisas, preso ilegalmente.
Confira em
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/prisao-de-lula-viola-a-constituicao-diz-juiz-do-supremo_v1083247
a entrevista de Marco Aurélio Mello, que também disse que Lula está inelegível,
e confira abaixo notícia sobre a decisão de Fachin:
BRASÍLIA
(Reuters) - O
ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta
sexta-feira retirar de pauta o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva que estava previsto para ocorrer na terça-feira pela
2ª Turma da corte.
A defesa
do petista —líder nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto—
tentava garantir a liberdade dele a fim de tentar concorrer novamente à
Presidência. Ele, contudo, deve ser barrado na Lei da Ficha Limpa por ter tido
uma condenação em segunda grau por órgão colegiado da Justiça.
A decisão
de Fachin ocorre depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4)
não ter admitido o recurso —chamado extraordinário— que pretendia reavaliar no
STF o processo a que o petista foi condenado do tríplex do Guarujá (SP).
O
ministro do Supremo entendeu que, se o TRF-4 tomou essa decisão de não enviar o
processo ao STF, não haveria motivo no momento para que a 2ª Turma julgasse a
medida cautelar sobre o mesmo caso.
Essa
medida cautelar tinha por objetivo suspender os efeitos da condenação até o
julgamento do mérito da ação pelo STF —na prática, o ex-presidente poderia
deixar a prisão, onde cumpre pena desde abril.
Fachin
entendeu que o pedido de julgamento estava prejudicado e é indispensável uma
decisão prévia do TRF-4 sobre se aceita um novo recurso da defesa do
ex-presidente para que o processo seja remetido ao Supremo.
"Vale
dizer, o exame do recurso extraordinário referido pela defesa, no atual cenário
processual, imprescinde da propositura e provimento de recurso próprio. Com
efeito, a modificação do panorama processual interfere no espectro processual
objeto de exame deste Supremo Tribunal Federal, revelando, por consequência, a
prejudicialidade do pedido defensivo", decidiu.
Profissionais
do mercado financeiro citaram a expectativa do julgamento do novo pedido de
liberdade de Lula como um dos fatores que têm permeado o temor de grandes
investidores em relação a ativos brasileiros.
Isso por
entenderem que, solto, Lula poderia atuar para as eleições de outubro como
importante cabo eleitoral de um candidato menos comprometido com a disciplina
fiscal do governo.
https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/359402/Marco-Aur%C3%A9lio-diz-que-pris%C3%A3o-de-Lula-%C3%A9-ilegal.htm
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