A maneira de começar a se
procurar com todas as possibilidades pacificas a harmonia é primeiramente
entender a existência pessoal, tanto no aspecto material quanto espiritual do
ser humano
por
Mazinho – Sociedade e Ruptura do Gênero Humano
Imagem na internet _
“Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo” (1943), Salvador
Dalí
O assunto que será abordado a seguir tem relação com o meio pessoal do ser humano, quer seja olhado através de uma análise espiritualista ou materialista, mas acima de tudo, o envolvimento da prática e teoria do cotidiano humano.
Introdução
Ao ler essas linhas, o leitor terá um entendimento sobre a vida de algumas pessoas, os envolvimentos do gênero feminino e masculino, bem como as influências sobre o ser humano no meio.
Inicialmente, raciocinaremos que cada um, consiste
na concessão que a criação transmitiu ao ser humano, quer seja mulher ou homem,
para a existência da espécie humana.
O nascimento a partir de um relacionamento amoroso
ou ocasional entre dois seres, formando-se com a geração envolvente da vida.
Para entender isso, basta mirar-nos em volta,
identificando as ações e decisões
que cada um toma, não poderia ser diferente, a não ser que seja uma
situação traumática e assim é refletida a imagem de mãe e pai no lúdico
individual, que estamos acostumados a reconhecer onde existem pessoas.
O Ser Humano
Por que a mãe em primeiro lugar?
Alguém, por acaso nasceu do ser masculino, a
partir do útero em que foi gerado?
A resposta a estas perguntas se torna simplista,
mas permite que se reflita nesta verdade incontestável. Citar
a mãe é a forma única e razão natural, sendo este ser a fonte integrante e
obrigatória da criação, submetida várias vezes a ser abafada ou não permitir
que ocupe este espaço justo e concreto, mantendo assim a continuidade do
desequilíbrio, ou seja, predomínio da existência masculina, predadora,
autoritária, egoísta e doentia em determinados momentos da civilização humana e
no intimo do lúdico pessoal em um percentual razoável de seres masculinos,
estando aqui descrito o predomínio machista na evolução do ser humano.
A reestruturação e reorganização do equilíbrio no
gênero masculino e feminino se tornam necessário, quer no resgate do respeito às
diferenças e individualidades pessoais quanto ao readquir a razão do viver.
O Início da Vida e o Ser
O ser nascente, homem ou mulher, tem a sobrevivência totalmente dependente do ente feminino, na maioria das situações do desenvolvimento humano até a maturidade, percepção latente no compromisso com a vida sobre a face do planeta, principalmente na fase da infância, havendo individualidades como exceção.
O sentimento, gerador das percepções da
existência, que em conjunto com os sentidos tatos, visão, audição, gustação e
olfato, permitem que se desenvolva o aprendizado da vida, sempre relacionados
com as emoções e memória, em perfeita harmonia com o meio; é a sobrevivência da
espécie humana.
Como adquirir essa condição, justifica o viver,
ancorado na personagem feminina materna quer seja consciente ou inconsciente,
principal autora desse papel, em conjunto com o lúdico equilibrado masculino;
restando nesse momento ao homem o apoio, consolo, respeito e carinho,
garantidas as condições que atendam as necessidades básicas de sobrevivência da
espécie humana, através da manutenção das relações harmoniosas; e,
principalmente, a presença do ente homem por sentimento e obrigação.
A mãe, caracterizada pelo símbolo da simplicidade
afetuosa, com a firmeza de quem quer ver a sua prole sobreviver, emana seu
afeto, carinho, calor humano e material, garantindo a alimentação e rompendo o
isolamento; tendo forças para
levar ao conhecimento do meio em
que vive o contato com os outros seres próximos ou distantes, com o apoio do
ente masculino, ocorrendo aproximações e distanciamento quanto aos outros
indivíduos.
O Ponto de Equilíbrio do Ser
A natureza, a qual muitas vezes o ser faz questão
de considerar alheio ou isolado por um grande abismo invisível, devido ao
caminho que a humanidade segue, ocorrendo algumas exceções que começam a
despertar para a busca da vida; jamais poderia deixar de nomear a presença da
mãe nesse importante papel, a entidade feminina se torna assim obrigatória para
cada um e somada a civilização, faz com que esse ser siga a sua trajetória,
juntamente com os demais.
O pai, como entidade individual da personificação
da pessoa, compõe o elemento de complemento essencial da paz, persistência pela
manutenção da vida, busca constante do conforto material e emocional, e, muitas
vezes, confundido com comodismo extremado, apoiado na segurança de continuação
da espécie e realização das necessidades mínimas de sobrevivência. Com a
constante desvirtualização da individualidade, em detrimento do outro, a
geração do desequilíbrio, rompendo a naturalidade do ente masculino, fez surgir
à valorização do materialismo, em detrimento à espiritualidade; materializando
o machismo, induzindo o desvio do dueto masculino/feminino em cada ser (homo
demens).
Concluindo
Surgiu desta maneira, a confusão vinda deste
fenômeno atípico na natureza, causando constante degradação das relações entre as pessoas e o meio ambiente, onde
antes, em um determinado período da história do ser humano, predominava o
perfeito equilíbrio entre a mulher e o homem.
É lógico que questionar e divagar as
possibilidades e maneiras de retorno ao modo de viver anterior, a vida
consensual entre o homem e a mulher, faz parte da busca a si mesmo. Mas a maneira de começar a se procurar com todas
as possibilidades pacificas a harmonia é primeiramente entender a existência
pessoal, tanto no aspecto material quanto espiritual do ser humano,
reequilibrando assim a dosagem ideal de masculino e feminino no interior de
cada um, originando desta forma o retorno à história humana do
simples e bem viver (homo sapiens).
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