A espécie humana, o Homo sapiens, após 400.000
anos de evolução, é a única que atualmente tem uma consciência global de espécie importante. Ainda que não a utilize
para melhorar suas condições de vida, pois continua tendo comportamentos
hierárquicos de animal. Porque somos animais sociais hierárquicos e gregários.
Mas nenhuma outra espécie animal a tem. Nessa perspectiva, somos uma espécie,
ao menos nesse exato momento, única e singular. Há centenas de milhares de
anos, provavelmente não, mas há alguns milhares de anos, sim, temos essa
consciência de espécie. Agora é necessário que seja crítica. -
Eudald Carbonell
por Ferran
Espada no site Publico e revista ihu on-line
– Sociedade e Espécie Humana Sem Rumo na Paccha Mamma
Figura no site ihu on line
Eudald Carbonell Roura* (Ribes de Freser,
Espanha, 1953) é um dos arqueólogos de
maior prestígio e projeção internacional. Desde o ano 1999, ocupa a cátedra de
Pré-História da Universidade Rovira i Virgili e atualmente é pesquisador
principal do Grupo de Autoecologia Humana do Quaternário desta universidade
e pesquisador do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social (IPHES), um instituto
transdisciplinar que trabalha nas principais jazidas do mundo para averiguar a
origem das primeiras populações humanas e que faz parte da elite da pesquisa
sobre a evolução humana.
Como codiretor do Projeto
Atapuerca e diretor geral da Fundação Atapuerca, Carbonell é um dos artífices do Museu
da Evolução Humana, criado em Burgos, fruto de mais de 30 anos de
pesquisa nas jazidas de Atapuerca. O confinamento pela covid-19 chegou nos
meses de maior intensidade para preparar as importantes escavações
arqueológicas que dirige e que habitualmente começam no mês de julho.
Eis a entrevista:
O confinamento é o melhor
método que temos, nesse momento, para deter a pandemia. Mas, não é um método muito
contrário à socialização inerente à espécie humana?
O confinamento é um processo
de dessocialização. Temos a vertente psicológica e a social. E quando
pretendemos a dessocialização de uma espécie social aparecem muitas
contradições. E é isso mesmo o que está acontecendo agora. Estamos
dessocializando nossa espécie e a estamos ressocializando no espaço doméstico,
gerando contradições importantíssimas para a nossa psique. Porque, além disso,
ao mesmo tempo em que nos dessocializamos, estamos hiperconectados. Nunca havia sido visto
uma situação assim.
O coronavírus está nos
obrigando, mais do que nunca, a depender da tecnologia, não é?
Nós que sempre defendemos a revolução
científico-tecnológica e a socialização da tecnologia, estamos
confirmando as vantagens para o ser humano do uso social desta tecnologia. É o
nosso cérebro que produziu esta hiper-socialização tecnológica, mas, ao mesmo
tempo, há muitos espaços cerebrais que ainda não a assumiu. Mas agora, sim, nós
a estamos incorporando. É muito importante o que está acontecendo, porque desta
vez submetemos nossa evolução a contradições e a incorporar a aprendizagem
interagindo continuamente com a tecnologia.
A pandemia da covid-19 era inevitável
ou é responsabilidade dos humanos?
É absolutamente
responsabilidade dos humanos porque não fomos capazes de ter um protocolo universal diante
de uma pandemia como esta. Há anos que esses protocolos
universais deveriam estar prontos, diante do surgimento de outras epidemias.
Como deveriam ser esses
protocolos? Quem deve estabelecê-los?
Deveriam ser alguns
protocolos de rigoroso cumprimento como espécie, independentemente do país ao
que se pertença ou de qualquer outro critério. E que devem ser guiados
evidentemente por epidemiologistas e virologistas. Por pessoas que têm
capacidade de saber exatamente o tipo de funcionamento biológico destas
moléculas. E isto não foi feito. É curioso que muitos destes cientistas tenham
recebido mais dinheiro em 48 horas que em toda a sua vida pesquisando.
Quando há um perigo para a própria
espécie, não se pode discutir outras coisas que não sejam a sobrevivência e a
reprodução da espécie - Eudald Carbonell
É o típico delineamento
oportunista das situações ligadas à geopolítica e às classes extrativas. Nisso encontramos
algumas contradições evolutivas importantes que são consequência destas visões
muito hierárquicas e oportunistas que temos nos momentos históricos. Quando há
um perigo para a própria espécie, não se pode discutir outras coisas que não
sejam a sobrevivência e a reprodução da espécie.
A organização social e
política da humanidade, na forma de estados com sociedades que disputam entre
elas, é o que impede de atuar como espécie de forma solidária e aplicar esses
protocolos?
Sim. Vimos isso com o que
aconteceu agora na União Europeia. É uma União
Europeia de pés de barro, não criada para a solidariedade, mas para
organizar como as classes extrativas levam o dinheiro das pessoas via impostos.
Com algumas minorias de poder social e econômico que se aproveitam dos estados
para o roubo e a drenagem continuada do dinheiro das pessoas, em vez de
melhorar as condições sociais. Por isso, quando ocorrem problemas, desaparece a
Europa de Schengen e os estados se tornam fortalezas.
Pandemias sempre existiram,
como a peste durante a Idade Média. Em suas jazidas arqueológicas, também há
indícios de epidemias na pré-história?
É claro. As pandemias
sempre existiram, ainda que seja muito difícil poder encontrar evidências.
Contudo, é necessário ter presente que as pandemias funcionam a partir da
pressão demográfica. Não é a mesma coisa quando isso afetava 200 ou 1.000
pessoas de um território, até morrer todos, e não ficava nenhum hóspede do
vírus que pudesse continuar o contágio porque a muitos quilômetros de distância
nem se inteiravam. Agora, em um mundo globalizado e de grandes
comunicações de transporte, os hóspedes, que somos nós, se multiplicam exponencialmente.
A globalização é o problema, então?
O problema é que nós a
estamos praticando mal. É uma globalização com pés de barro. Não
é uma globalização social, mas, sim, uma globalização
dirigida por classes extrativas e isto faz com que se tenda à uniformização do
planeta, quando o que se deveria fazer é manter a diversidade e sermos capazes
de a integrar. Ou seja, criar um consenso e que as diversas condutas e culturas
humanas pudessem trazer para a nova síntese tudo o que sabemos e não perder a
memória no sistema. Ou seja, a planetarização. Seria necessário
parar esta globalização, que é o pior que estamos
fazendo, e gerar uma consciência crítica de espécie, na educação e na formação,
que socialize a revolução científico-tecnológica e que aumente a sociabilidade
dos grupos.
As pessoas acreditam que a
consciência é algo abstrato, mas não é verdade. Porque a consciência é a fusão
da inteligência com a organização social de nossa espécie - Eudald Carbonell
Você dedicou boa parte de
seu trabalho como pensador a esta consciência crítica. Começa a esboçar em
‘Planeta humano’ e a desenvolve em outros livros como ‘La conciencia que quema’
e ‘El nacimiento de una nueva conciencia’. O que quer dizer?
Que nós, humanos, devemos
evoluir para uma consciência operativa. Não apenas uma consciência abstrata. As
pessoas acreditam que a consciência é algo abstrato, mas
não é verdade. Porque a consciência é a fusão da inteligência com a organização
social de nossa espécie.
E nós a adquiriremos?
Esse é o problema. Caso não
a adquiramos, com os crescimentos exponenciais convergentes que da espécie,
vamos para o caos.
E o que acarretaria na
prática a mudança que defende?
Romper com as hierarquias,
conseguir alguns sistemas de cooperação e de organização muito mais horizontais
e de consenso que integrem todas as formas de pensar que existe no planeta, com
o objetivo de tirar sempre as melhores consequências. Isso já aconteceu em
nossas culturas que se adaptaram ao clima, aos aumentos demográficos e a muitas
outras coisas. Portanto, há uma rica fonte de experiência que faz com que se
saibamos para onde queremos ir. Nós a podemos
utilizar para gerar as novas condições de nossa espécie.
Não parece que a espécie
humana olhe para a sobrevivência como tal, mas muito mais para os interesses de
cada geração em concreto...
É a primeira vez que o ser
humano aplica uma lógica de desafio de nossa própria evolução e da seleção
natural e, mediante a seleção técnica cultural, estabelece mecanismos para
evitar que a seleção natural atue. Isto é um grande desafio à evolução humana.
Agora, é possível fazer porque a biotecnologia tem os instrumentos
capazes para isso.
É um fato favorável à sobrevivência
da espécie humana, mas cada vez mais automodificada geneticamente e
provavelmente em favor de algumas consciências novas que aparecerão quando
neste planeta houver vários tipos de espécies e subespécies de humanos. Nesse
momento, estou escrevendo sobre essa questão, que não é o futuro imediato, mas
o futuro do futuro.
A vida é obviamente a coisa
mais importante que existe, mas ainda estamos nessa fase da evolução em que a
morte é uma solução da vida, por mais que em um futuro seja retardada e
controlada - Eudald Carbonell
A modernidade e a
tecnoeuforia fez com que, como espécie, tenhamos acreditado que somos
invulneráveis?
É um engano semelhante ao
que se instaurou com a ideia do estado de bem-estar. As pessoas têm medo da
morte e se escondem para acreditar que a morte não faz parte da
vida. E a vida é tida como algo incomensurável. A vida é obviamente a coisa
mais importante que existe, mas ainda estamos nessa fase da evolução em que a
morte é uma solução da vida, por mais que em um futuro seja retardada e
controlada. O ser humano sempre pensou que isto ou aquilo não acontecerá
comigo. E enquanto não morre alguém próximo, não percebemos que, sim, podemos morrer. Faz parte das respostas que a
antro-pogênese humana construiu com o fato de não concordar com o mal.
O que quer dizer com isso do
engano do estado de bem-estar?
Fazendo uma ponderação que
vai do social ao político,
referia-me a quando a social-democracia implantou, aqui, a ideia do estado de
bem-estar, no qual diziam que todas as classes médias se instalariam. E que o
estado de bem-estar havia chegado para ficar. Muitas pessoas acreditaram nisso
e isso é o importante. As pessoas deram como fato e não pensaram que a
consciência e a luta de classes continuavam funcionando. E que não existia uma
consciência crítica da espécie.
Então, o que acontecerá após
esta pandemia?
Depois disso, o que
acontecerá é que as pessoas, dentro de um tempo, não se recordarão. A não ser
que comece a se desenhar o que diz uma série de pessoas, que estamos removendo
a consciência
crítica de espécie. Caso contrário, o que acontecerá é que, na
próxima, muito provavelmente a espécie entrará em colapso.
A espécie entrará em
colapso?
De fato, já faz tempo que estamos colapsando, ainda que as pessoas
não queiram se dar conta. Há tempo que estamos no horizonte de acontecimentos
de colapso. Os epidemiologistas e virologistas já falam que os episódios de
ataque destas moléculas são sequenciais e cada vez mais exponenciais. Isto faz
parte da defesa da própria estrutura biológica, quando há pressões demográficas
e essas interações tão intensas e importantes.
Temos concentrações de 20,
30 e 40 milhões de pessoas em metrópoles que são focos de crescimento e de
complexidade muito importantes, mas também supõem sobrecargas demográficas que
implicam que os hóspedes dos vírus são facilmente elimináveis. Além disso, nós,
humanos, não somos responsáveis pela mudança climática, mas contribuímos para
a sua aceleração e ela também interage com os fatos epidêmicos. Tudo isso
acarretará mudanças sociais.
Esse sistema que estamos
vivendo na Terra, esse capitalismo velho, caduco e acabado, não é capaz de
solucionar os problemas que gera. A socialização do capitalismo já significou
200 milhões de mortos com 2 guerras mundiais - Eudald Carbonell
Que mudanças?
Esse sistema que estamos
vivendo na Terra (Paccha Mamma),
esse capitalismo velho, caduco e acabado, não é capaz de solucionar
os problemas que gera. A socialização do capitalismo já significou 200
milhões de mortos com as duas guerras mundiais. Portanto, vamos para um novo
sistema que pode chegar de forma natural, o que seria um desastre, ou de forma
lógica, que é como deveria chegar. Caso isso não seja feito, o que estamos
fazendo é acelerar o colapso da espécie humana. É muito provável
que ocorra. Se isso recebe inércia e gera sinergia, estamos realmente indo em
direção a um funil evolutivo.
Então, que sentido faz tomar
medidas para enfrentar os efeitos da pandemia, na esperança de que acabe, e
voltar a refazer a situação anterior?
É um erro, porque esta é uma
oportunidade
para mudar o sistema. O problema é encontrar quem se atreverá a
mudá-lo. Que parte da espécie será capaz de dar uma guinada no sistema? Eu não
a conheço. Esta seria a melhor oportunidade, porque agora o mundo está em
parada técnica e é nessa situação que se torna possível tomar medidas fortes.
A covid-19 é um aviso deste
colapso?
Sim. Colocou-nos diante do
espelho de nossa deslealdade com a própria espécie. A covid-19 desestruturou um sistema que
já tinha muito pouca estabilidade e muito desequilíbrio. Com consequências
sociais e econômicas evidentes. E agora ainda temos recursos para a
sobrevivência, mas caso ocorra em outras condições, as revoltas sociais e
graves problemas que apareceriam no planeta, sem esses excedentes, levariam a
uma situação de grande confrontação de classes e de todo tipo.
No marco das possibilidades,
qualquer cenário é possível e isso quer dizer que é o último aviso. Os sistemas
até agora sempre mudaram de forma natural. A única vez que se tentou mudar um
sistema por parte dos humanos foi a revolução socialista, a partir de
uma estruturação filosófica, e não funcionou porque nós, humanos, não estamos
preparados para tais pensamentos tão evoluídos.
À margem dessa tentativa, os
sistemas econômicos funcionam sempre sós. O capitalismo não foi feito por
ninguém. É ignorância falar de refundação do capitalismo porque
ninguém o fundou. Agora, temos outra oportunidade para refundar o sistema a partir da
lógica e não do acaso. Se não agirmos assim, será o próprio desequilíbrio que
gerará um sistema novo.
Você fala de revoltas e
graves problemas mundiais. O colapso da espécie humana pode levar ao
enfrentamento total entre humanos e até mesmo à depredação entre nós?
Certamente. Sem sombra de dúvidas.
No colapso há vários cenários. Se quando
ocorre, há alimentos para todos, a desestruturação pode acarretar violências
não atomizadas. Mas se realmente chegarmos ao colapso sem alimentos, e este é
um cenário muito extremo que provavelmente não ocorrerá, mas que é necessário
levar em conta, a depredação pode chegar a formas de comportamento que podem
incluir até mesmo o canibalismo. Como já se viu em
outras ocasiões da história, quando não houve comida para todos. As pessoas não
gostam que digamos isso e te acusam de apocalíptico e de querer colocar medo.
Não digo isso para assustar, mas para criar consciência. São apenas cenários.
Mas os cenários são a forma que temos para saber para onde podemos ir.
A socialização da revolução
tecnológico-científica não nos levará a um novo paradigma, mas a um mundo novo.
Algo muito diferente que, nesse exato momento, não podemos saber - Eudald
Carbonell
Do colapso podemos passar à
extinção da espécie humana?
Essa é a grande pergunta.
Alguns microbiólogos fazem essa defesa. Eu penso mais em um cenário de colapsos
consecutivos e de mudanças estruturais. A socialização da revolução tecnológico-científica não
nos levará a um novo paradigma, mas a um mundo novo. Algo muito diferente que,
nesse exato momento, não podemos saber. As mudanças e as transformações já não
serão tais, mas darão passagem para mudanças de fase. Serão fases diferentes,
com ruptura da própria evolução. Com elementos novos que agora não conhecemos,
nem sabemos como serão.
Mas antes de que isso
ocorra, é preciso fazer ponderações, conforme nos dedicamos através do
pensamento, a respeito do que fazer, o que é a consciência operativa e a
consciência crítica, como se deve socializar a revolução
científico-tecnológica, como se deve fazer a cooperação, por que é
necessário destruir as lideranças... Toda uma série de questões importantes que
estão pensadas não só do ponto de vista ideológico, mas de sobrevivência da
espécie em um mundo como o atual, com 7 bilhões de espécimes humanos, que no
máximo pode chegar aos 10 bilhões e que é quando ocorrerão essas mudanças
estruturais, que agora desconhecemos, se poderemos nos adaptar ou
não.
Além disso, sobre as teorias
da extinção da espécie humana, eu sempre pensei que isto não ocorrerá,
entre outras coisas porque a tecnologia permitirá viver, em um futuro, em
outros lugares que não serão a Terra.
Destruir as lideranças...?
As lideranças são o pior da
humanidade. Devemos evitar os líderes a todo custo e devemos ser capazes de criar
autoconhecimento e auto-organização. Habitualmente, os líderes são os mais
imbecis de todos. Não sabemos a razão, mas a seleção natural também promove
ignorantes e pessoas que são incapazes para os postos de responsabilidade que
ocupam e que servem sempre às classes não inclusivas.
São pessoas com pouca
capacidade para escutar a quem se deve escutar, que são os cientistas, pessoas
que pensam de forma crítica, que conhecem os mecanismos da história e, a partir
de um consenso de espécie, integrá-los todos para pensar e discutir sobre os
problemas para poder tomar decisões. E obviamente deve haver uma representação
política, mas é preciso votar em pessoas que sejam consistentes e
coerentes com esta forma de pensar e não em pessoas incompetentes que normalmente
são a maioria e que não têm capacidade operativa de reação diante de problemas
importantes.
“Não
parece que possa prosperar qualquer projeto político que vá na direção deste
delineamento... Sobre esta crise da pandemia, há quem prediz que surgirá mais individualismo
e lideranças fortes, autoritarismo e inclusive crescimento da ultradireita”.
A curto prazo é provável. A
médio prazo é plausível que não seja assim. Agora, a história está acelerada.
Essas crises podem provocar reações humanas de medo. Mas os sistemas que surgem
duram pouco porque as pessoas quando perdem o medo, os derrubam.
A espécie humana é a única
autodestrutiva do planeta?
Não. Ainda que isso seja
muito difícil de saber. A espécie humana, o Homo sapiens, após 400.000 anos de evolução, é a única que
atualmente tem uma consciência global
de espécie importante. Ainda que não a utilize para melhorar suas
condições de vida, pois continua tendo comportamentos hierárquicos de animal.
Porque somos animais sociais hierárquicos e gregários. Mas nenhuma outra
espécie animal a tem. Nessa perspectiva, somos uma espécie, ao menos nesse exato
momento, única e singular. Há centenas de milhares de anos, provavelmente não,
mas há alguns milhares de anos, sim, temos essa consciência de espécie. Agora é
necessário que seja crítica.
*Eudald Carbonell, arqueológo, a socialização do conhecimento é uma
de suas grandes obsessões. Assim como a reflexão a respeito da evolução humana e seu futuro como espécie,
que abordou em uma ampla bibliografia na qual há livros como Planeta humano, La conciencia que quema e El nacimiento de una nueva conciencia.
Publicado: site Público em
12-04-2020
Tradução: Cepat
http://www.ihu.unisinos.br/598011-a-covid-19-e-o-ultimo-aviso-e-sem-consciencia-critica-de-especie-na-proxima-a-humanidade-colapsara-entrevista-com-eudald-carbonell
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será analisado para eventual publicação no blog