Trabalhadores devem ficar atentos e buscar fortalecer os sindicatos, espaços que garantem a manutenção de direitos, evitando perdas elevadas como as que acontecem no momento
por Redação do Brasil de Fato – Sociedade e Mudanças nas Leis Trabalhistas
É lamentável que a
alteração no sistema de trabalho tenha sido votada por um Congresso cada vez
mais a serviço das entidades dominadas por patrões / Jose Cruz / Agencia Brasil
A chamada reforma trabalhista (Lei 13.467/17),
entra em vigor a partir de 11 de novembro de 2017. Antes disso, na data de mobilização nacional (10/11/2017), trabalhadores protestaram contra
as novas leis trabalhistas que limitam e retiram direitos no Brasil.
É lamentável que a alteração no sistema de
trabalho tenha sido votada por um Congresso cada vez mais a serviço das
entidades dominadas por patrões.
Entre vários itens de mudança, está a
implementação de terceirização e formas de contrato que rebaixam salários. Há
também o risco de aplicação do chamado trabalho intermitente, quando o
trabalhador fica à disposição da empresa e executa funções em horários
específicos, em jornada de trabalho quebrada – também com redução salarial.
Sozinho, cada trabalhador vai perder. Através da organização dos sindicatos, há uma maior proteção e avanços quanto a legislação trabalhista brasileira.
A nova lei também na administração federal golpista
busca enfraquecer sindicatos e negociar por empresa ou até mesmo
individualmente. Mas os trabalhadores devem ser responsáveis por fortalecer os
sindicatos. Afinal, são esses espaços que, de forma coletiva, conquistam
direitos e evitam qualquer tipo de abuso como os que estão acontecendo no momento.
Edição: Pedro Carrano
https://www.brasildefato.com.br/2017/11/09/editorial-or-reforma-trabalhista-beneficia-apenas-entidades-patronais/
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