por José A. Baço para Chuvaacida – Sociedade e Luta pelo Poder no Brasil
Figura da internet
O Brasil tem um encontro consigo mesmo. O julgamento do recurso do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai servir como um divisor de águas. O
antes e o depois. O “antes” mostra procuradores que fazem uma acusação baseada
em convicções. E um juiz de primeira instância, Sérgio Moro, muito pressuroso
em condenar, mas sem apresentar provas cabais e deixando espaço para muitas
dúvidas razoáveis.
“Por coincidência”, num momento em que o nome de Lula aparece imbatível nas pesquisas, surge o que parece ser uma tentativa de estocada final. Tomado por uma vertigem “justiceira”, o TRF4 apressa o julgamento do recurso da defesa do ex-presidente. Um tempo recorde. Mas essa pressa toda é porque a Justiça está preocupada em fazer justiça? É legítimo imaginar uma tentativa de impedir a candidatura do ex-presidente Lula. O poder vai perdendo o pudor.
Há opiniões para todos os gostos. Mas parece evidente que o TRF4 vai ratificar a condenação. O objetivo é impedir que Lula volte ao Palácio do Planalto. Afinal, uma vitória do petista condenaria o golpe ao fracasso, pois deitaria por terra todas as ações desde o impeachment de Dilma Rousseff. Os poderes político, econômico, midiático e judicial precisam se juntar numa cabala para manter o ex-presidente fora das eleições. E tem que ser vapt-vupt.
Pensemos no “depois”. A decisão do TRF nunca será um fim. Pelo contrário, pode ser o início de um processo fraturante. Se a condenação for confirmada, terá início um ambiente de guerrilha judicial nas instâncias superiores. E o povo? O problema é que, para a opinião pública, a credibilidade das instituições judiciais estará ferida de morte, pois o alinhamento ao golpe fica cada vez mais evidente. O golpe já nem se preocupa com as aparências.
A situação deixa muitas perguntas no ar. Será possível, para os golpistas, construir um candidato viável (até agora têm falhado fragorosamente)? E se Lula surgir, para o eleitor, como vítima de um golpe? O poder da velha mídia golpista ainda é determinante em tempos de digital? Como os golpistas irão se livrar da imagem de sanguessugas interessados apenas em projetos de poder e partilhas? Muitas questões.
Mas, principalmente, a pergunta de um milhão de reais: será possível continuar a governar contra o povo? Talvez fiquemos a saber em janeiro.
É a dança da chuva.
“Por coincidência”, num momento em que o nome de Lula aparece imbatível nas pesquisas, surge o que parece ser uma tentativa de estocada final. Tomado por uma vertigem “justiceira”, o TRF4 apressa o julgamento do recurso da defesa do ex-presidente. Um tempo recorde. Mas essa pressa toda é porque a Justiça está preocupada em fazer justiça? É legítimo imaginar uma tentativa de impedir a candidatura do ex-presidente Lula. O poder vai perdendo o pudor.
Há opiniões para todos os gostos. Mas parece evidente que o TRF4 vai ratificar a condenação. O objetivo é impedir que Lula volte ao Palácio do Planalto. Afinal, uma vitória do petista condenaria o golpe ao fracasso, pois deitaria por terra todas as ações desde o impeachment de Dilma Rousseff. Os poderes político, econômico, midiático e judicial precisam se juntar numa cabala para manter o ex-presidente fora das eleições. E tem que ser vapt-vupt.
Pensemos no “depois”. A decisão do TRF nunca será um fim. Pelo contrário, pode ser o início de um processo fraturante. Se a condenação for confirmada, terá início um ambiente de guerrilha judicial nas instâncias superiores. E o povo? O problema é que, para a opinião pública, a credibilidade das instituições judiciais estará ferida de morte, pois o alinhamento ao golpe fica cada vez mais evidente. O golpe já nem se preocupa com as aparências.
A situação deixa muitas perguntas no ar. Será possível, para os golpistas, construir um candidato viável (até agora têm falhado fragorosamente)? E se Lula surgir, para o eleitor, como vítima de um golpe? O poder da velha mídia golpista ainda é determinante em tempos de digital? Como os golpistas irão se livrar da imagem de sanguessugas interessados apenas em projetos de poder e partilhas? Muitas questões.
Mas, principalmente, a pergunta de um milhão de reais: será possível continuar a governar contra o povo? Talvez fiquemos a saber em janeiro.
É a dança da chuva.
http://www.chuvaacida.info/2017/12/e-preciso-tirar-lula-do-pareo-e-vapt.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será analisado para eventual publicação no blog