Laboratórios
de institutos e universidade federais estão sem recursos para compra de
equipamentos, com dificuldades para avançar em pesquisas e até para pagar conta
de luz
por redação Rede Brasil Atual – Sociedade e
Universidades Públicas Brasileiras
pós-Golpe
Arquivo
EBC
Com sucessivos cortes de verbas,
pesquisadores têm denunciado a crise nas áreas de ciência e tecnologia do país
O
orçamento para as áreas de ciência e tecnologia em 2018 é o mais baixo da
última década. A situação piorou desde 2016, após a fusão do Ministério da
Comunicação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sem aumentar os
recursos. Para este ano, estão previstos R$ 3 bilhões, valor que representa um
corte de R$ 1 bilhão em relação a 2017.
“Sem
pesquisa, a gente não tem inovação. Sem inovação tecnológica, você não tem a
possibilidade de injetar o desenvolvimento do país, o desenvolvimento
econômico, novos postos de trabalho, novas empresas, você começa a ter um
acometimento de toda a estrutura econômica e social”, avalia Anapatricia
Morales Vilha, coordenadora da Agência de Inovação da Universidade Federal do
ABC (UFABC).
Segundo
ela, com os cortes que o governo federal tem
executado no orçamento das universidades federais e nas áreas
de ciência e inovação, esses estudos estão em risco. Na UFABC, por exemplo, a
redução dos recursos passou de 50% nos últimos quatro anos, prejudicando a
produção cientifica.
“Temos uma
série de reduções que impactam na compra de equipamentos importantes, pesquisas
que poderiam avançar por meio de bolsas de iniciação científica, mestrado e
doutorado, pesquisas que poderiam, inclusive, colocar a universidade em
consórcio com outros países em pesquisas internacionais”, explica Anapatricia.
http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2018/01/cortes-de-temer-poem-em-risco-a-pesquisa-cientifica-no-brasil
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