Páginas

4.15.2014

Como iniciou a páscoa cristã

Israel, onde foi comemorada a primeira páscoa, estava sob o domínio do Egito. O império romano, que dominava vários países, inclusive o Egito, ordenou a morte de todos os primogênitos, indiferente da origem da pessoa que morava em Israel. Roma tinha vagas informações sobre o nascimento de um futuro poderoso rei em algum lugar do Egito. Os romanos não sabiam quem era Jesus, que naquele episódio era uma criança, somente sabiam que era primogênito de uma família egipcia.
Então para poder matar Jesus que seria o poderoso rei, se matou todos o primogênitos do Egito. 
Coincidentemente, por ordem das autoridades judias, quando ocorreu a morte dos primogênitos, deveria ser sacrificado um cordeiro e marcado com sangue todas as casas existentes em Israel, que naquele momento histórico, estava dentro do país Egito. Isto traria a proteção divina a cada família dos judeus, em Israel. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4).

 

Os israelitas deviam passar parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando os romanos passaram por Israel para matar os primogênitos, eles não mataram os filhos primogênitos das casas que tinham o sangue colocado sobre elas.
Em Israel, além dos judeus, moravam habitantes de outros países, que não seguiam os costumes judaicos. Famílias não judaicas, que tinham filho primogênito, não colocaram sangue de cordeiro nas duas ombreiras e verga da porta. Desta forma, os romanos mataram os filhos primogênitos de todas as famílias que moravam no Egito, com exceção somente das famílias dos judeus.
Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.


Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos. A ordem do sinal do sangue, era para ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, fazendo com que as pessoas entendessem o advento do “cordeiro de Deus,” ritual utilizado pelos judeus. Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29) por ter sido matado como entendiam os cristãos, significou o sacrifício semelhante ao cordeiro de Deus, que os judeus tinham o costume de realizar na páscoa.

De acordo com a bíblia, no livro de êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite que os judeus marcaram as casas com o sangue do cordeiro, o Faraó egipsio permitiu que o povo judeu ou israelita partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções das autoridades judias, que a partir daquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial, quando Israel estava sob o domínio do Egito, tendo sido naquele ano um sacrifício educativo.
Libertação
Lembremos não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da páscoa. Assim como os judeus foram  libertos da escravidão no Egito, muitos católicos acreditam que a libertação da escravidão do pecado é Jesus Cristo quem dá, erro bastante comum na leitura da bíblia, os cristãos sabem que a libertação pessoal depende de cada um.
Cada pessoa conquista a sua libertação, independente se ou outro permite ou não ser livre. A vida que cada um recebe, possibilita a conquista da liberdade pelas atitudes ou ações. A forma de viver também pode conduzir a uma auto-escravidão.
A escolha depende de cada um.
Cristo, pelas suas escolhas, atitudes e ações conquistou a plena liberdade, conforme a citação da bíblia que diz: vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7).
Jesus Cristo é um dos maiores exemplos de como conquistar a libertação pessoal.
Fonte: http://cpad.com.br/institucional/integra.php?s=5&i=90