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2.20.2023

E se Fez a Globalização pelo Homus

Ser que protagonizou a busca intermitente do domínio sobre as demais espécies vivas, ameaçando sua própria existência na Natureza, em constante luta pela manutenção de sua própria vida

por Mazinho Vieira – Sociedade e a Terra Grita para Manter-se Viva

  Foto site somosverdes_ Ilhas Maldivas afundando devido a interferência do ser-humano no no planeta

 Um momento histórico de uma nação ocorre em função de vários fatores sociais, econômicos, culturais, morais, e mesmo nos costumes, em diversos estratos da população que está imersa nesse fenômeno.

Como dizer popularmente, a Terra é redonda, cíclica e evoluiu para o infinito, considerando as dinâmicas das maneiras, relações ecológicas e territoriais no espaço geográfico, assim  como oportunidades de sobrevivência das espécies em inter-relação.

Do Homus ao Demens

O ser homus, para existir no princípio, harmonizou-se com a Natureza, cujo início foi em torno de 160 mil anos, comprovado arqueologicamente.

Com o passar do tempo histórico e a dinâmica da evolução, surgiram as lutas entre grupos ou tribos, tanto na disputa de espaços ou territórios geográficos, assim como por alimentos.

As oportunidades climáticas e dinâmicas naturais, com fenômenos extremos de chuvas, secas, alterações climáticas entre muitas outras, desencadeou lutas, guerras, acordos entre grupos, tribos, localidades , cidades, regiões ou nações.

Assim também como os eventos foram marcados por guerras, genocídios, escaramuças, tanto organizados por interesses legítimos de sobrevivência, como por motivos de dominação ou poder do homus, que demonstrava tendência ao ser demens (demente).

Desestruturação das Organizações Humanas

Aqui no Brasil, havia formas de organização dos povos nativos (tradicionais) de princípios altamente coletivizados (coletivos), e continuidade cíclica dos ecossistemas naturais (florestas, rios, montanhas, nuvens, entre vários outros).

No continente europeu, os adventos das técnicas primitivas propiciaram uma intensa movimentação de acúmulo de áreas produtivas na caminhada histórica do homus, até o período feudal, aproximadamente.                      A urbanização (criação da polis ou cidades) potencializou o deslocamento de massas humanas do campo, para as localidades feudais. Com a migração desordenada e caótica, em um clima de extremas dificuldades de sobrevivência ou o inverno potencialmente rigoroso.

Além de todos os fatores anteriormente descritos, o início primitivo da concentração do patrimônio e capital, foi o momento propício a desestruturação das organizações humanas. 

Para além dos efeitos da natureza, somaram-se estímulos rigorosíssimos para arraigamento da individualidade oportunista e destruidora da cultura das mais diversas etnias (o ser homus apresentava alguns sinais de demens).

Óbvio que nesse frenesi ou caldeirão humano, o distanciamento da Natureza e seus abundantes recursos foram cegamente absolvidos, tanto conscientes como inconscientes.

Primeiramente nas aldeias ou localidades, hajam vistos os contingentes migratórios insanos em quase todo o território geográfico europeu.

O Coletivo e a Individualidade                           

Paralelo a imperiosa corrida às técnicas de defesa e ataques entre os vários grupos étnicos, acumulação de capital, patrimônio, poder, a estratificação social estava dando sinais claros da liberalidade (o coletivo estava sendo desequilibrado pela individualidade).

Dessa forma, os fatores social e econômico incidiram com acentuada influência na cultura, moral e costumes. 

Através da espiritualidade (múltiplas religiões monoteístas e pluriteístas), bem como a formação de milícias armadas para proteção da elite detentora do patrimônio, capital e poder.

O princípio da diversidade de organizações coletivas humanas estava definitivamente destruído, totalmente desestruturada.

Ocupação Global Terrena

O advento das navegações, que segundo estudos arqueológicos mais profundos, teria iniciado com o deslocamento dos vikings para as terras hoje denominadas Canadá,  pelos idos dos anos 1.100 aproximadamente.

Nas Américas, assim como na Ásia, África e Oceania, as mais variadas formas de vivências coletivas prosperavam entre as etnias originárias locais.

O período de continuidade do ciclo da navegação,  assim como a arraigada individualidade européia, que estimulado pelo avanço das técnicas, fomentou vários processos militares, com o uso de estratégias de dominação, para acúmulo de patrimônio,  capital e poder.

Nesta linha de raciocínio, podem ser citadas as civilizações Celtas, Helênicas, Gregas, Romanas, Germânicas, Axões, Latinas entre outras.

Essa ascensão expansionista do deslocamento pelo planeta do homus possibilitou a ocupação global terrena.

  Foto site somosverdes_floresta na Indonésia destruída para plantio de palmeiras

Ameaça de Sobrevivência do Homus

No Ocidente, a marca de cada ser humano fez-se presente em todas as formas da diversidade social, cultural, espiritual ou mesmo moral.

No meio ambiente, essa presença está sendo aprofundada pela depredação das espécies vivas.

E a continuidade da vida sob constante ameaça de sobrevivência do homus. Ser que protagonizou a busca intermitente do domínio sobre as demais espécies vivas, ameaçando sua própria existência na Natureza, em constante luta pela manutenção de sua própria vida.