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6.15.2016

Psiquiatra faz um alerta e derruba mitos sobre a definição de alcoolismo

  • ​“O álcool é glamourizado na nossa sociedade, e vemos crianças que desde muito cedo veem seus pais bebendo e essa é a maior influência para a doença, pois dentro de casa é que começa o alcoolismo, não importando a estrutura social da família
  • No Brasil, 10% da população brasileira sofre com o alcoolismo. Dentro dessa porcentagem, 70% dos casos são de homens e 30% de mulheres. Apesar do alcoolismo ainda ser visto por muitas pessoas como uma fraqueza em relação a bebida, entretanto o alcoolismo já é considerado pelos especialistas como uma condição patológica que tira a liberdade do indivíduo de optar pelo consumo ou não de bebida alcoólica.  
Divulgado pela EBC-Empresa Brasileira de Comunicação - Sociedade e Saúde Pública (fonte no final)

Em entrevista ao programa Amazônia Brasileira desta quinta-feira (18/02/2016), o Psiquiatra Marcos Micelli, falou sobre o alcoolismo.

Foto: do site http://gizmodo.uol.com.br/10-paises-alcool/
alcool alcoholDe acordo com o psiquiatra, a definição de alcoolismo mudou: “A definição mais antiga de que o alcoólico é aquela pessoa que bebe todo dia, já caiu por terra no meio científico, porque o alcoolismo é uma doença de caráter progressivo e que afeta todas as idades, inclusive uma parcela dos bebês, quando a mãe ingere bebida alcoólica durante a gravidez, causando grandes problemas ao feto. O alcoólico é toda pessoa que, independente da ocasião, da dose que tome e da frequência, não pode reduzir ou suprimir o uso de bebida alcoólica, sob pena de entrar em sofrimento”.

Segundo o Psiquiatra, muitos alcoólicos são encarados socialmente como aquele bebedor social, pois o alcoolismo não começa, franco, desde a primeira vez que a pessoa tem contato com a bebida, por isso é difícil fazer um diagnóstico no início.

O álcool produz perturbações metabólicas e até físicas dentro da estrutura cerebral do indivíduo, desde muito cedo. Um adolescente que começa a fazer uso de bebida alcoólica, terá comprometida sua capacidade de controle de impulsos, de pensamento, de raciocínios, de organização, e isso significa que, quase na totalidade das situações, esse adolescente terá perdas na vida escolar. “O álcool produz doença psíquica no final da sua carreira e isso depende do metabolismo de cada indivíduo. Há pessoas que tem um padrão de danos mais cardíacos, outras um padrão de danos digestivos, outras fazem um padrão de danos neurológicos, com perda de memória, fraqueza nas pernas e tremedeira”, explicou o Marcos Micelli.

​​Micelli finalizou:
“O álcool é glamourizado na nossa sociedade, e vemos crianças que desde muito cedo veem seus pais bebendo e essa é a maior influência para a doença, pois dentro de casa é que começa o alcoolismo, não importando a estrutura social da família. Quanto mais precocemente uma pessoa tem contato com o álcool, mais difícil será o tratamento, posteriormente”, e complementa: “o álcool é a porta de entrada para outras drogas, provocando malefícios físicos e mentais. O álcool pode provocar demência”, afirma.
http://radios.ebc.com.br/amazonia-brasileira/edicao/2016-02/psiquiatra-faz-um-alerta-e-derruba-mitos-sobre-definicao-de

Documentário mostra como mídia manipulada altera formação de opinião do público

  • Tendo como base a imprensa dos Estados Unidos, em 'The Brainwashing of My Dad' diretora busca entender a transformação do pai de apolítico democrata a radical conservador, através da manipulação da mídia (televisão, jornais, revistas, cinema, etc)
publicado por Cynara Menezes na agência de notícias Brasil Atual-SP - Sociedade e Mídia (fonte no final)
reprodução do Brasil Atual
lavagem cerebralNos EUA, ainda há alternativas de veículos 'liberais'. No Brasil, todos os grandes grupos de mídia são de direita
Socialista Morena – Um documentário que estreia este mês nos EUA, The Brainwashing of My Dad (A lavagem cerebral de meu pai, em tradução livre), explora um dos mais bizarros fenômenos de mídia norte-americanos: o perigoso poder que a mídia de direita pode exercer sobre os cidadãos comuns (lembrando que nos EUA há alternativas “liberais”; no Brasil só existe mídia de direita).
Quando a cineasta Jen Senko tentou entender a transformação do pai dela de um homem apolítico que votou a vida inteira no partido Democrata em um fanático de direita furioso, descobriu as forças por trás da mídia que o fizeram mudar completamente: um plano de Roger Ailes (CEO da FOX News) durante o governo de Richard Nixon para o controle da mídia pelos republicanos; o Memorando Powell, conclamando líderes empresariais a influenciar as instituições de opinião pública, especialmente as universidades, a mídia e os tribunais; e, no governo Ronald Reagan, o desmantelamento da Fairness Doctrine (política governamental que garantia equilíbrio nas notícias de TV, com a obrigatória veiculação de visões opostas de determinado tema).
À medida que a busca de Senko avança, descobrimos que o pai dela é parte de um contingente muito maior, e que a história afeta a toda a sociedade norte-americana.
Utilizando entrevistas com personalidades da mídia, linguistas e ativistas de movimentos sociais, incluindo Noam Chomsky, Jeff Cohen, George Lakoff e outros, The Brainwashing of My Dad revela o plano de direcionar os EUA para a direita nos últimos 30 anos, principalmente através de manipulação midiática. O resultado disso é que hoje há menos vozes, menor diversidade de opinião, desinformação massiva intencional e uma enorme divisão do país.
Alguém aí pensou no Brasil?
Vocês já repararam como as pessoas têm se transformado em outras ultimamente, como o médico e o monstro? Cidadãos antes cordatos, educados, gentis, de repente viraram cães raivosos, espumando pela boca, prontos a atacar o próximo. E o alvo de sua ira é sempre o mesmo, a esquerda, personificada no PT e em Lula, e as minorias: negros, gays, mulheres. Eu sempre fico com a impressão que o problema dessas pessoas não é política… Mas o que aconteceu para que elas ficassem assim? Será que a mídia tem alguma responsabilidade nisso?
O documentário mostra como isso aconteceu (e ainda está acontecendo) e coloca questões como a quem pertencem as ondas de transmissão, que direitos nós temos como consumidores de mídia e qual a responsabilidade que o governo tem de fazer essas ondas serem realmente justas, acuradas e próximas à verdade.
Este documentário está disponível do site http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:-4WM9JbB0u0J:www.redebrasilatual.com.br/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-b
 
http://www.redebrasilatual.com.br/entretenimento/2016/06/documentario-mostra-como-a-midia-de-direita-faz-lavagem-cerebral-nas-pessoas-7793.html

ONU critica Brasil por tragédia em Mariana

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Não- Renováveis (Ibama) divulgou um laudo, em dezembro do ano passado, apontando que cerca de 1.469 hectares de vegetação foram atingidos pela lama em 77 quilômetros d'água. No mesmo mês da tragédia, o vice-presidente do Instituto Terra, o fotógrafo Sebastião Salgado, fez uma previsão dizendo que a recuperação das nascentes do Rio Doce vão demorar pelo 20 anos.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) aceitou, na semana passada, três denúncias do Ministério Público (MP-MG) contra a Samarco, o diretor-presidente licenciado Ricardo Vescovi, outros sete funcionários da mineradora, a empresa de engenharia VogBR Recursos Hídricos e Geotecnia e dois de seus empregados. Os réus responderão por crimes ambientais. De acordo com o MP, uma das denúncias aponta que a Samarco omitiu informações quanto à existência e ao cumprimento de obrigações de controle ambiental na barragem de Fundão. Sobre o lançamento realizado pela Vale que, junto com a BH Billiton, é dona da Samarco, os promotores argumentaram em outra denúncia que a operação era irregular. A barragem de Fundão possuía licença ambiental para operação, mas ela permitia apenas que a Samarco lançasse rejeitos no local.
A terceira denúncia diz que os réus “construíram, instalaram e ampliaram alteração do eixo da Barragem de Fundão, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes e operaram a referida Barragem contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes” e “deixaram de agir e permitiram a operação da barragem de Fundão contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes”.
http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/238335/ONU-critica-Brasil-por-trag%C3%A9dia-em-Mariana.htm