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9.09.2016

Procon de Santa Catarina no Brasil, divulga bloqueio de ligações de propaganda em telefone


  • Em cinco passos, saiba como bloquear ligações de 

    telemarketing a partir do site do Procon

  • O serviço é gratuito e vale para linhas fixas e móveis e também para contas de e-mail
por redação jornal ND - Sociedade e Regulação de Propaganda (fonte no final)
O Procon de Santa Catarina disponibilizou aos consumidores um serviço de bloqueio de 
ligações de telemarketing por meio de seu site. O serviço foi anunciado no dia 6  de agosto
 e já pode ser acessado. Para isso, basta que o consumidor faça um cadastro.
A inscrição para o bloqueio pode ser feita diretamente pelo titular da linha telefônica (tanto fixo 
como celular) ou do correio eletrônico. Com o cadastro, empresas ou pessoas não autorizadas
 ficam impedidas de enviar mensagens ou fazer telefonemas aos consumidores, oferecendo
 produtos e serviços.
De acordo com o Procon, a restrição passará a valer 30 dias após o cadastro do usuário no 
site. No entanto, ficam isentos do cumprimento das disposições, as organizações de 
assistência social, educacional, religiosa e hospitalar sem fins lucrativos, portadores do título 
de utilidade pública e que atuem em nome próprio, além de órgãos governamentais.
A lei 15.329/2010 que permite aos consumidores optarem por não receber e-mails e ligações 
de telemarketing foi regulamentada pelo governo do Estado em março de 2016.

Confira o passo a passo:

1. Ao entrar no site do Procon de Santa Catarina, o usuário encontra a opção Bloqueio de 

Telemarketing. Clique em Acessar.


Bloqueio de telemarketing - passo 1 - Reprodução/Procon/ND
Bloqueio de telemarketing - Passo 1 - Reprodução/Procon/ND


2 - Nesta fase, será necessário realizar o cadastro. Ao lado direito da tela, preencha o campo 

Quero bloquear!  com seus dados pessoais, ou, no caso de pessoa física, com os dados de 

empresa.


Bloqueio de Telemarketing - Passo 2 - Reprodução/Procon/ND
Bloqueio de Telemarketing - Passo 2 - Reprodução/Procon/ND


3- Após o endereço, informe os números de telefone e as contas de e-mail que você deseja 

bloquear. Clique no "Termo de Aceite" e depois em "Cadastrar"


Procon Santa Catarina - divulgação/nd
Procon Santa Catarina - divulgação/nd


4 - Após essa etapa, o sistema enviará um e-mail solicitando que o usuário ative seu cadastro. 

Concluído esse processo, o sistema tem até 30 dias para informar as empresas de 

telemarketing que o número ou a conta de e-mail está bloqueada. 

http://ndonline.com.br/joinville/noticias/em-cinco-passos-saiba-como-bloquear-ligacoes-de-

telemarketing-a-partir-do-site-do-procon-sc

 

Viagens: detalhes que ajudam a dar certo

  • Administração Federal alerta sobre cuidados ao contratar viagem
  • Viajantes podem pedir via do contrato de serviços, confirmação de reservas e programação da viagem se houver, para evitar imprevistos, isto é planejar para dar certo...

por Portal Brasil - Sociedade e Viagem de Lazer ou Profissional
Paulino Menezes/MTur Empresas devem ser registradas no Cadastur, que regulamenta a atividade das agênciasEmpresas devem ser registradas no Cadastur, que regulamenta a atividade das agências
Entre as medidas a serem adotadas antes da contratação do pacote, é importante verificar queixas ou denúncias no Procon e demais organizações e sites especializados em defesa do consumidor e também nas entidades de prestadores de serviços turísticos.
É necessário, ainda, pedir uma via do contrato de prestação de serviço para a agência. O contrato deve ser lido atentamente para esclarecer todas as dúvidas antes da assinatura. Muitas vezes, esses documentos trazem textos confusos e ambíguos que podem causar transtornos ao consumidor na hora de exigir seus direitos.
“O Viaje Legal é uma ferramenta disponibilizada pelo Ministério do Turismo para auxiliar o turista na hora da contratação de viagens ou aquisição de produtos turísticos com o intuito de garantir que seus direitos sejam respeitados”, explicou a coordenadora-geral de Turismo, Isabel Barnasque.
Outra dica para o viajante se resguardar de imprevistos é pedir à agência, com antecedência, documentos como confirmação da reserva do hotel, nota de débito ou recibo da fatura, passagens com assento marcado, além do roteiro e programação da viagem. Em caso de cancelamento por parte da empresa sem autorização do cliente, o consumidor poderá acionar os órgãos de defesa do consumidor.
Nas situações de cancelamento de voo, a empresa aérea deverá providenciar a realocação em outro voo. Se houver cancelamento ou atraso de voo em outros países, mesmo a que a companhia aérea seja brasileira, é preciso consultar a legislação local sobre acomodação, reembolso e assistência ao cliente.
Para aproveitar o melhor do destino, outra recomendação é a contratação de um guia de turismo. Eles passam por um curso de 800 horas que inclui temas sobre o turismo nacional e regional. Por isso, o turista tem de exigir que o guia tenha a credencial fornecida pelo Ministério do Turismo.


Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Turismo


 http://www.brasil.gov.br/turismo/2016/09/governo-alerta-sobre-cuidados-ao-contratar-pacote-de-
viagem
Todo o conteúdo deste artigo está publicado sob a licença Creative Commons CC BY ND 3.0 BrasilCC BY ND 3.0 Brasil no site do Ministério do Turismo.

A velhice como cultura social no Rio de Janeiro, Brasil

por Jornal do Brasil - Sociedade, Cultura Brasileira e Idosos (fonte no final)
SBPRJ apresenta 'Em três atos', de Lucia Murat e debate sobre a velhice no dia 9 no Rio
    O filme 'Em três atos', com roteiro e direção de Lucia Murat, será apresentado no dia 9 de setembro, às 19h, na Sociedade Brasileira de Psicanalise do Rio de Janeiro (SBPRJ).Trata-se de um ensaio poético sobre o ciclo da vida. Após a sessão, haverá debate com o tema 'A velhice contemplada', com a diretora e com a psicanalista Sônia Eva Tucherman, com coordenação de Luiz Fernando Gallego, responsável pelo ciclo Psicanálise e Cinema da SBPRJ.

'Em Três Atos', Angel Vianna, aos 85 anos, dança com a bailarina Maria Alice Poppe, sua ex-aluna, que está no auge do seu vigor.
'Em Três Atos', Angel Vianna, aos 85 anos, dança com a bailarina Maria Alice Poppe, sua ex-aluna, que está no auge do seu vigor.
Em três atos apresenta um espetáculo de dança, coreografado por João Saldanha, que é uma homenagem a Angel Vianna - ícone da dança contemporânea brasileira, que participoudo filme aos 85 anos. Ela dança com a bailarina Maria Alice Poppe, sua ex-aluna, que está no auge do seu vigor. Nathalia Timberg e Andrea Beltrão interpretam textos livremente inspirados nos livros 'A velhice' e 'Uma morte muito doce', de Simone em Beauvoir (1908-1986), e em entrevistas concedidas pela escritora.
Em nota sobre o filme lançado no ano passado, Lucia Murat comenta que um dos motivos que levou Simone de Beauvoir a escrever o livro 'A velhice' foi por ela mesma estar vivendo aquela fase da vida e que, por isso, sentiu necessidade de investigar a situação dos velhos na sociedade. "Pelo mesmo motivo, decidi fazer o filme. Pela minha formação como cineasta e também por ter sido bailarina na adolescência pensei em tentar exprimir essa sensação contrapondo o “corpo” e a “palavra”. A proposta do filme é muito mais levantar questões e apontar sensações do que dar respostas. Por isso, o que busco são as nuances e contradições observadas no corpo: a dor de ter perdido o vigor convivendo com a vida que está presente na velhice", assinala.
Serviço: exibição de 'Em três atos' e debate
Data: 9 de setembro, às 19h
Local: SBPRJ - rua David Campista, 80, no Humaitá
Taxa de manutenção: R$ 20,00
Classificação livre
Informações e reservas: 2537-1333  e  2537-1115 – sbprj@sbprj.org.br
http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2016/09/08/sbprj-apresenta-em-tres-atos-de-lucia-murat-e-debate-sobre-a-velhice-no-dia-9-no-rio/?from_rss=sol-maior

G20 Made in China e seu significado geopolítico Global


por Pepe Escobar, para site RT -  Blog do Alok - Sociedade e Geopolítica Global (fonte no final)

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

  • Xi da China, para Putin da Rússia: "Consegui! Cada vez que não usamos petrodólares, bebemos uma" http://goo.gl/FIuA5J


O que acaba de acontecer em Hangzhou, China,
tem imensa importância geoeconômica. Pequim,
desde o início, tratou com extrema seriedade o 
G20: foi construído como festa da China, não de 
algum ocidente decadente. Muito menos, como 
festa de Washington.

Delineando a agenda para as discussões, o 
presidente Xi Jinping foi diretamente ao ponto, 
também geopoliticamente, e definiu o tom: 
"A velha mentalidade retrógrada de Guerra Fria 
tem de ser descartada. Temos de desenvolver com urgência um novo conceito de segurança inclusivo, amplo, de cooperação e sustentável."

Integrem-se isso e as chamadas "quatro prescrições" de Xi – [construir horizontes comerciais] "inovadores, 
revigorados, interconectados e inclusivos" – necessárias para devolver à vida a economia mundial.

Agindo como Principal Estadista Mundial de facto, Xi então passou, na abertura da reunião, a introduzir um 
pacote de projetos – resultado de planejamento excruciante, ao longo de meses, na preparação para 
Hangzhou.

O pacote está projetado para repor a economia global na trilha do crescimento e, ao mesmo tempo, pôr em 
operação mais regras amistosas made in China para a arquitetura e a governança econômica global.

A meta não poderia ser mais ambiciosa: esmagar o crescente sentimento anticomércio e antiglobalização que
cresce principalmente no ocidente (do Brexit a Trump), ao mesmo tempo em que faz agrados no público 
seleto que o ouve – supostamente o mais importante conjunto de líderes mundiais que já pisaram no país 
em toda a história da China – embora, ao mesmo tempo, no longo prazo, vise a sobrepujar os EUA no quadro do poder mundial.

É virada previsível, mas nem por isso menos notável, para a China, que colheu benefícios da globalização, 
mais que qualquer outro país do planeta – com crescimento, ao longo dos últimos 30 anos, impulsionado por investimento estrangeiro direto e um dilúvio de exportações.

Mas agora a geoeconomia entrou em área extremamente preocupante de turbulência. Desde o fim da Guerra 
Fria em 1989 – e, até, da própria "história" segundo professores paroquianos – jamais as coisas foram tão 
difíceis. A ganância levou a globalização a ser "derrotada" pela desigualdade. Em resumo, baixa inflação – 
devida à concorrência global – levou às previsíveis políticas monetárias "expansionistas", que inflacionaram 
moradia, educação e atenção à saúde, sacrificando a classe média e deixando que fluxo incontrolado e 
ilimitado de riqueza fluísse para uma minoria de 1% dos proprietários.

Mesmo na desaceleração, a China foi responsável por mais que 25% do crescimento econômico global em 
2015. E continua a ser o motor global vital – ao mesmo tempo em que carrega o peso autoatribuído de 
representar o Sul Global na governança econômica global.

O investimento chinês outbound aumentou 62%, para valor recorde de $100 bilhões nos primeiros sete 
meses de 2016, segundo o Ministério de Comércio da China. Mas há um problema, que os economistas 
apelidaram de "ambiente de investimento assimétrico": a China continua mais fechada que outros países 
BRICS ao investimento externo, especialmente em setores de serviços.

Construção dos BRICS

A reunião dedicada aos BRICS, à margem do G20 não foi espetacular per se. Mas foi onde Xi detalhou a 
agenda da China no G20 e deu o tom para a 8ª reunião de cúpula do grupo, em Goa, em outubro. Segundo 
um relatório do think-tank econômico para os BRICS da Tsinghua University em Pequim, a China deve 
aprofundar essas conexões multilaterais para "ter maior influência e forçar o ocidente a retroceder no 
processo de fixar as regras internacionais".

É movimento de longo alcance – mas já está em andamento. Zhu Jiejin, da Fudan University em Xangai, 
resume: "O grupo BRICS é um teste para a nova filosofia da China em relações internacionais – embora o 
fruto ainda vá demorar muito tempo para amadurecer."





Interconexão ou morte 

Tudo em Hangzhou foi milimetricamente calculado.

Por exemplos, os lugares na mesa do G20: cadeiras tai-shi clássicas da dinastia Ming ("assentos para 
grandes senhores imperiais") com almofadas cinzas macias; folhas de papel sob pesos de papel verde-
claros nas duas pontas; um pote de porcelana com uma caneta; uma xícara de chá em porcelana verde; 
um "selo" quadrado de jade – quase tão grande quanto um selo imperial – que era, de fato, uma tomada 
de microfone.

E considerem a geopolítica da foto oficial: Merkel e Erdogan ao lado de Xi, porque a Turquia hospedou o 
G20 ano passado, e a Alemanha hospedará em 2017; perfeita simetria para Putin e Obama; perfeita simetria 
para dois outros países BRICS, Modi da Índia; e, do Brasil, Temer, O Usurpador – um em cada ponta, mas 
ainda na primeira fila; Shinzo Abe do Japão na segunda fila, bem como Renzi da Itália e, da Grã-Bretanha, 
Theresa "estamos abertos a negócios" May.

E por que Hangzhou, afinal? Tratando-se de China, tudo começa com uma analogia histórica. Hangzhou já 
era conhecida como "a Herdade da Seda" antes, até, de haver a milenar Rota da Seda. Conecte isso, agora, 
com as Novas Rotas da Seda extremamente ambiciosas de Xi – o nome oficial é projeto é "Um Cinturão, 
uma Estrada" [ing. One Belt, One Road (OBOR)] na denominação oficial – que alguns analistas chineses 
gostam de descrever como "uma moderna sinfonia de conectividade." 

O projeto "Um Cinturão, uma Estrada" de Xi é, de fato, as "quatro prescrições", em prática: crescimento 
econômico movido por um frenesi de conectividade "inclusiva", especialmente entre nações em 
desenvolvimento.

A liderança em Pequim está totalmente dedicada ao projeto "Um Cinturão, Uma Estrada" como o movimento geoeconômico mais transformador na região do Pacífico Asiático, conectando a maior parte da Ásia à China –
 e à Europa; e tudo isso, é claro, totalmente entretecido com a reinterpretação turbinada que Xi dá à 
globalização. Por isso tenho dito que é o projeto de mais amplo alcance para o jovem século 21: do lado dos 
EUA, o "projeto" concorrente é mais do caótico mesmo.

Mesmo antes de Hangzhou, os ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 reuniram-se 
em Chengdu, dias 23-24 de julho, para discutir a conectividade da infraestrutura global. O communiqué teve 
de repetir o óbvio: maior interconectividade é a demanda que define a economia global do século 21 e a 
chave para promover desenvolvimento sustentável e prosperidade partilhada.

Disso trata o projeto "Um Cinturão, Uma Estrada". A empresa chinesa de consultoria SWS Research estimou
 num relatório sobre "Um Cinturão, Uma Estrada" que o investimento total necessário para construir a 
infraestrutura aproxima-se de espantosos $3,26 trilhões.

Projetos de linha de frente incluem o Corredor Econômico China-Paquistão [ing. CPEC], definido pelo ministro de Relações Exteriores da China Wang Yi como "o primeiro movimento da sinfonia que é a Iniciativa Cinturão e 
Estrada". E há também a bonança trazida pelo ferrovia para vagões de alta velocidade – incluindo tudo, da 
ferrovia China-Tailândia dentro da rede ferroviária Trans-Ásia, à outra ferrovia Jakarta-Bandung, na Indonésia, também para trens de alta velocidade.



Aqui se veem os principais atores chineses por trás da expansão de "Um Cinturão, Uma Estrada", e a visão 
de Xi, de uma arquitetura global econômica reformada. É impossível compreender para onde caminha a 
China, sem considerar o papel de cada um deles.

E, claro, há a própria cidade de Hangzhou – um centro de inovação tecnológica de excepcional qualidade 
para economia da informação e produção inteligente.

Pode-se dizer que a principal estrela desse G20, além de Xi, foi Jack Ma, fundador da gigante de e-commerce Alibaba, fundada em 1999, listada em New York em 2014 e surgida da consolidação de vários milhares de empresas 
chinesas que formam a nova "Chinese imprint".

O quartel-general da Alibaba é Hangzhou. E não por acaso, todos – de Justin Trudeau do Canadá a Joko 
Widodo da Indonésia – visitaram o campus Xixi da empresa, guiados por Ma, todos com um olho a chance 
de promover produtos de seus países pela plataforma da Alibaba. Perto dali há uma Cidade dos Sonhos – 
um centro que ajudou a lançar mais de 680 startups chinesas em apenas um ano.

Antes do G20 houve lá um B20, – cúpula de empresários e negócios, focada no desenvolvimento de 
pequenas e médias empresas (PMEs) – na qual o atilado Ma, admitindo que "vivemos momento crucial, 
quando as pessoas reagem contra a globalização ou o livre comércio", promoveu empenhadamente o 
advento de uma plataforma eletrônica mundial para negócios (ing., eWTP). Ma descreveu a eWTP como 
"um mecanismo para diálogo público-privado no desenvolvimento de comércio eletrônico transfronteiras", o 
qual "ajudará empresas pequenas e médias, países em desenvolvimento, as mulheres e os mais jovens a 
participar na economia global."

Também não por acaso, Widodo da Indonésia convidou Ma como conselheiro econômico. A Indonésia tem 
nada menos que 56 milhões de pequenas e médias empresas, como disse o presidente; assim sendo, uma 
das prioridades nacionais é estimular a cooperação entre as PMEs na Indonésia e Alibaba, para ajudá-las a 
entrar no mercado chinês e global.

Claro que não é um jardim de rosas. Entre as cinco forças-tarefas presentes à B20 havia atores sinistros, 
como Laurence Fink, presidente do mega Fundo BlackRock, com assento na comissão de finanças, ou 
Dow Chemical na comissão de comércio e investimento. Mesmo assim, o alvo chave – mais importante – 
era e continua a ser ajudar as PMEs no mundo em desenvolvimento, para que se tornem globais.

O que foi realmente decidido no G20 da China só será visível no longo prazo. No encerramento do encontro, 
Xi destacou que o G20 concordara com promover o multilateralismo no comércio e trabalhar contra o 
protecionismo (amplas evidências do contrário, no pé em que estão as coisas), ao mesmo tempo em que se 
desenvolve o primeiro traços de regras para o investimento transfronteiras (todos as aplicarão?)

Disse também que o G20 concordou com prosseguir na reforma do FMI e do Banco Mundial, para dar mais 
espaço e direitos aos mercados emergentes (não com Hillary ou Trump no governo dos EUA).

Mas seja como for, a "mensagem" da China é absolutamente clara e visível: fixou-se afinal uma trilha 
geoeconômica para o futuro e o país passa a fazer lobby insistente para que muitas e muitas nações unam-se em torno desses primeiros traços de uma estrutura ganha-ganha. E seja qual for o futuro do acintosamente 
confrontacional "pivô para a Ásia" – com o braço TPP de "OTAN comercial" e tudo – Pequim não se manterá 
imóvel e calada ante a intimidação pelos EUA, ou ameaças ao que o governo chinês entende que sejam 
interesses vitais de segurança da China.

O G20 em Hangzhou mostrou que a China está pronta para exibir sua força econômica e para desempenhar 
papel muito mais ativo na geoeconomia. É claro que Pequim prefere jogar o jogo num sistema de comércio 
multilateral organizado em torno da OMC. Washington, em vez disso, tenta viciar o jogo com 'regras' novas: 
as 'parcerias' TPP e TTIP.

He Weiwen, da Sociedade de Estudos da OMC da China, pode ter acertado na mosca do negócio (da China), quando observou que "Os EUA disseram, há algum tempo, que não podem deixar que a China defina as regras, mas 
os EUA a definirem todas as regras tampouco é processo que seduza corações e mentes, porque EUA só 
consideram interesses dos EUA."*****

Postado por 
http://blogdoalok.blogspot.com.br/2016/09/g20-made-in-china-e-seu-significado.html

A maior injustiça no Brasil e Global: a elite

  • Anatomia do golpe brasileiro com reflexos globais

Este golpe não se fez só contra Dilma, é um atentado contra todos os avanços sociais que o PT trouxe ao Brasil
Na madrugada de 17 de março, o impeachment de Dilma Rousseff revelou-se ao mundo como uma farsa. Na Câmara dos Deputados, 367 eleitos disseram “sim”, justificando o seu voto com todos os motivos absurdos pelos quais não se derruba um governo eleito: pelo neto Gabriel, pelos evangélicos, “para a acabar com a Central Única dos Trabalhadores e os seus marginais”, pela Ditadura Militar de 1964 e em homenagem ao torturador Alberto Brilhante Ustra, “que foi o pavor de Dilma Rousseff”.

Nessa noite ninguém ouviu falar de “pedaladas fiscais”, nem dos tais crimes de responsabilidade, o impeachment não passou de um julgamento político feito à margem da democracia decidido por juízes que são, simultaneamente, autores e beneficiários do golpe, representantes partidários prontos para ocupar o condomínio do poder depois de terem despejado o seu legítimo ocupante.
Agência Efe

Golpe no Brasil foi assalto ao poder, diz deputada portuguesa Joana Mortágua
Agora que o caso “está arrumado”, ouviremos dizer que só à História caberá a tarefa de ajuizar sobre a injustiça do golpe no Brasil, seja por branqueamento ou longínqua condenação histórica, como se a história tivesse travado deputados como Jair Bolsonaro de dizer coisas como “o erro da ditadura foi torturar e não matar”.


O golpe no Brasil foi um assalto ao poder para desrespeitar a decisão de 54 milhões de eleitores que votaram num governo, bom ou mau, mas democraticamente eleito. Por si só, o ato já merece condenação. Mas ainda mais assustador é a anatomia do golpe: quem e porquê.

Há duas personagens principais. Eduardo Cunha, o Presidente da Câmara dos Deputados que aceitou o impeachment, enfrenta um processo por esconder contas secretas na Suíça, onde guarda o saque de várias propinas e subornos e tem pendente um mandato de prisão preventiva. O outro é Michel Temer, ex-vice e atual Presidente, envolvido no Lava Jato.
 
Estes misturam-se com a direita evangélica e toda a extrema-direita partidária do tal Bolsonaro, conhecido por dizer a uma deputada “não te estupro porque você não merece” ou por garantir que os seus filhos nunca se relacionariam com uma mulher negra porque “foram bem educados”.
Este é o exemplo mais chocante da direita que o golpe reuniu e normalizou, parte dela sustentada aos longo dos anos pela participação em governos do PT, e que agora se desfez do intermediário para assegurar um governo de “sangue puro” da elite dominante financeira, industrial e latifundiária do Brasil.
O golpe é feito por uma direita retrógrada, autoritária, radicalizada contra os direitos alcançados pelo povo. Numa caricatura humorística, essa elite é representada pelo “odeio pobre”, a frase mais batida de Caco Antibes, personagem do famoso programa “Sai de Baixo”.
A agenda dessa elite é clara: impor um retrocesso social sem precedentes ao Brasil, que passa tanto pelos cortes sociais, pela lei da selva laboral, como pela exclusão da chamada “ideologia de gênero”, ou seja, das palavras gênero, orientação sexual, nome social das escolas brasileiras e de qualquer política pública.
Mas há outro porquê na anatomia deste golpe, a agenda da impunidade, que ficou a nu quando Renan Calheiros, Presidente do Congresso, Romero Jucá, senador, e José Sarney, ex-Presidente da República, que foram apanhados numa gravação em que elaboravam um plano para travar a Lava Jato, incluindo o impeachment de Dilma.
Este golpe não se fez só contra Dilma, é um atentado contra todos os avanços sociais que o PT trouxe ao Brasil. No entanto, a direita alimentou-se do fracasso do PT, incapaz de manter as mãos limpas, cada vez mais dependente da direita para governar, que aceitou a recessão como legitimação de políticas de austeridade, que deixou ao vento as promessas de reforma do sistema político e de aprofundamento das conquistas sociais.
Com tudo o que sabemos sobre a anatomia do golpe, é muito provável que a farsa se transforme em tragédia para o povo brasileiro. E é por isso que não podemos esperar que a História faça o seu julgamento, nem aceitar as cumplicidades que, também na direita portuguesa, o legitimaram. O julgamento do golpe cabe-nos a todos, democratas de qualquer país. Mas a sua condenação cabe ao povo brasileiro na luta pelos seus direitos, uma tarefa do presente.

*Joana Mortágua é deputada e dirigente do partido português Bloco de Esquerda

**texto originalmente públicado em Público.pt
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/45136/anatomia+do+golpe.shtml

O golpe no Brasil olhado por alguns países

  • Veja como diversos países reagiram ao impeachment de Dilma Rousseff



Venezuela, Bolívia e Equador retiraram embaixadores de Brasília; Rússia afirmou que impedimento é "assunto interno", e por sua vez, Estados Unidos disse querer continuar 
trabalhando com país, ou seja apoiou o golpe, Argentina imitou os EUA...
 Alguns países se manifestaram à conclusão do processo de impeachment contra a agora ex-presidente Dilma Rousseff, afastada em definitivo na última quarta-feira (31/08). Veja o que cada um deles disse:

Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou o impeachment de Dilma e confirmou que seu país convocou o embaixador no Brasil.
“Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira. Acompanhamos a Dilma, Lula e seu povo nesta hora difícil”, afirmou o mandatário boliviano em sua conta no Twitter.
Cuba
O governo de Cuba divulgou comunicado rechaçando “energicamente o golpe de Estado” cometido no Brasil contra Dilma.
“O governo revolucionário da República de Cuba rechaça energicamente o golpe de Estado parlamentário-judicial que foi consumado contra a presidente Dilma Rousseff”, diz a mensagem.
Agência Efe
Países reagiram à destituição da agora ex-presidente Dilma Rousseff

Equador
Minutos após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, manifestou sua solidariedade à presidente destituída e disse que irá “retirar o encarregado” da Embaixada do Equador em Brasília.
“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada”, escreveu Correa em seu Twitter, sem explicitar se isso significa uma ruptura nas relações com o governo brasileiro, que passa a ser presidido por Michel Temer.
Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou o “golpe oligárquico da direita”, em referência ao impeachment da agora ex-presidente. O Ministério das Relações Exteriores do país, por sua vez, anunciou que irá retirar seu embaixador de forma definitiva do Brasil e que congelará as relações políticas e diplomáticas com o governo de Michel Temer. O Itamaraty também retirou seu representante de Caracas.
Pelo Twitter, Nicolás Maduro manifestou solidariedade à presidente destituída e ao povo brasileiro. “Toda a solidariedade com Dilma e o povo do Brasil, condenamos o golpe oligárquico da direita. Quem luta vence!”, escreveu.
Uruguai
O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai afirmou, por meio de nota, que o governo de Tabaré Vasquez considera uma “profunda injustiça” o impeachment de Dilma.
“Para além da legalidade invocada, o governo uruguaio considera uma profunda injustiça dita destituição”, afirma o texto.
Rússia
Moscou afirmou ver o processo de impeachment como um assunto interno do Brasil. “É importante que todos os processos foram conduzidos estritamente dentro do quadro constitucional, em conformidade com a legislação nacional pertinente. Consideramos ser importante que o desenvolvimento dos fatos não agrave a divisão da sociedade”, afirma a chancelaria russa.
“Temos interesse em um Brasil estável, democrático e dinâmico, que desempenhe um papel importante na arena internacional. O Brasil é para nós um importante parceiro em política externa, comércio e economia”, prosseguiu.
Argentina
O governo da Argentina, liderado por Mauricio Macri, declarou por meio de comunicado que “respeita o processo institucional verificado” no país, em referência à destituição de Dilma.
“Ante os acontecimentos registrados no dia de hoje no Brasil, o governo argentino manifesta que respeita o processo institucional verificado no país irmão e reafirma sua vontade de continuar pelo caminho de uma real e efetiva integração no marco do absoluto respeito pelos direitos humanos, as instituições democráticas e o direito internacional”, diz a nota divulgada pela chancelaria argentina.
Estados Unidos
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby, declarou que os Estados Unidos mantêm a “confiança no Brasil”, ao comentar o impeachment da presidente destituída Dilma Rousseff.
“Estamos confiantes que continuaremos com as fortes relações bilaterais que existem entre nossos dois países como as duas maiores democracias e economias no hemisfério”, disse Kirby em entrevista concedida a veículos de comunicação.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/45138/veja+como+diversos+paises+reagiram+ao+impeachment+de+dilma+rousseff.shtml