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10.22.2019

Óleo no Nordeste pode restringir trabalho de 144 mil pescadores e marisqueiras no nordeste. Na Bahia, mais de 13 mil foram afetados


As manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste desde 30 de agosto podem restringir o trabalho de até 144 mil pescadores e marisqueiros dos nove estados da região, segundo informações do jornal Folha de São Paulo

por redação 4P e Revista Carta Capital – Sociedade, Desastre Ambiental no Nordeste e Governo Federal Omisso

Óleo cru atinge atividade de pescadores na Bahia – Raul Spinassé/Folhapress

As manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste desde 30 de agosto podem restringir o trabalho de até 144 mil pescadores e marisqueiros dos nove estados da região, segundo informações da Folha de São Paulo.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, este é o quantitativo de profissionais de pesca cadastrados nas 77 cidades cujo litoral foi afetado pelo óleo.
Na última quarta-feira, 16, a ministra Tereza Cristina afirmou que o governo, que ainda não deu uma resposta efetiva para a situação, vai antecipar em um mês o pagamento do seguro-defeso para as comunidades de pescadores no Nordeste que tenham sido afetadas pelas manchas de óleo.
Na cidade de Conde, na Bahia, a 181 km de Salvador, pescadores relataram que, há duas semanas, não vão ao mar, por causa da possibilidade de contaminação dos peixes.
“Mesmo que esteja bom para consumo, as pessoas não vão querer comprar o peixe da nossa região”, contou o presidente da colônia de pescadores de Conde, Genival Batista.
De acordo com informações da Bahia Pesca, estatal do governo da Bahia, há 13.375 pescadores e marisqueiros de oito cidades que foram afetados diretamente pelas manchas de óleo na região. Segundo o órgão, ações para reparar os danos das famílias estão sendo discutidas.
Uma avaliação dos peixes e mariscos também será feita pelo órgão via análise da Vigilância Sanitária e Ambiental para verificar se pode ser consumido ou se está contaminado.
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