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7.20.2016

No Uruguai abortos diminuem 30% após legalização

Do Portal Vermelho, com agências - Sociedade e Saúde da Mulher

  • Com a legalização do aborto, o Estado presta um acompanhamento minucioso à mulher que decide interromper a gravidez
Em 2012 o Uruguai sancionou a lei que permite interromper a gravidez. O então presidente, José “Pepe” Mujica, afirmou à época que desta forma o Estado poderia acompanhar de perto a situação de mulheres que por diversos motivos precisaram recorrer a esta decisão extrema. O surpreendente para o Ministério da Saúde do país foi que o número de desistências de mulheres que pretendiam realizar um aborto aumentou em 30%. 

Divulgação
Ao legalizar o aborto o Estado passa a acompanhar e dar assistência às mulheres que precisam tomar esta decisãoAo legalizar o aborto o Estado passa a acompanhar e dar assistência às mulheres que precisam tomar esta decisão
Com a legalização do aborto, o Estado presta um acompanhamento minucioso à mulher que decide interromper a gravidez. E desta forma, a conscientização e a reflexão aumentaram. Dois anos após a lei entrar em vigor o número de mulheres que decidiram levar adiante a gestação após solicitar o aborto aumento 30%.

O total de abortos legais realizados no país também aumentou em 20% com relação aos dados coletados antes da lei entrar em vigor. Mas a ginecologista e ex-diretora de Saúde Sexual e Reprodutiva do Ministério da Saúde, Letícia Rieppi, esclareceu que isto já estava previsto por se tratar dos primeiros anos da legalização da prática. "O que nos surpreendeu foi o aumento de desistências, o que demonstra que a lei vem cumprindo seu papel. Não é uma lei que promove o aborto, mas a reflexão", disse a médica.

Segundo Letícia, ao acolher a mulher que decide interromper a gravidez e prestar todo o atendimento que ela precisa, o Estado potencializa o acesso à informação sobre métodos contraceptivos e facilita a decisão voluntária de dar continuidade à gravidez.

As mulheres que procuram interromper a gravidez têm entre 15 e 45 anos, destas, 18% são menores de 20 anos. A maior parte dos abortos legais e seguros são realizados em Montevidéu, cerca de 60%, os demais ocorrem no interior do país.

Além do Uruguai, o aborto legal e seguro também é garantido em Cuba, Porto Rico, Guiana, e na capital do México.
 
http://www.vermelho.org.br/noticia/283888-1

O que é o jogo virtual Pokémon Go?





por Ariadne Bognar, do site me explica? - Sociedade e Comunicação Privada de Massa (fonte no final)

O que é esse Pokemon Go de que todo mundo está falando?
É um jogo de realidade aumentada para smartphones. Permite que os usuários joguem enquanto andam pelo mundo real caçando monstros virtuais, que lutam contra os monstros de outros jogadores.
Como funciona?
Através da localização do GPS do celular, o jogo mostra onde há monstros que podem ser capturados. Por exemplo, você pode estar voltando para casa e se deparar com um “monstro” na calçada. Esse bicho só aparece na tela do smartphone, é claro.
Veja como se joga Pokémon Go: 
O que é realidade aumentada?
É uma técnica que une o mundo real com o virtual, através da inserção de objetos virtuais no ambiente físico, que é mostrada ao usuário em tempo real. Funciona assim: o celular captura e processa a imagem captada pela câmera, identifica a imagem e disponibiliza um objeto virtual, que é a realidade aumentada.
Já tem muita gente jogando?
O Pokémon Go já foi mais baixado que o aplicativo de relacionamentos Tinder, e virou mania nos Estados Unidos: já conta com mais de 11 milhões de downloads e sete milhões de jogadores.
De onde veio esse jogo?
O Pokémon começou com jogos para Game Boy e Nintendo, teve versões de jogos em cartas colecionáveis e também desenho animado na TV. É a primeira vez que se torna um jogo de smartphone.
Quando chegará ao Brasil?
A Rádio Globo divulgou que o jogo pode chegar ao Brasil já no dia 21 de julho, mas a Nintendo não confirmou a informação.
Por que é um jogo importante?
O Pokémon Go é um dos primeiros jogos que explora o uso da realidade aumentada e está fazendo sucesso em todos os países em que é lançado.
http://meexplica.com/2016/07/o-que-e-pokemon-go/

Bloqueio do WhatsApp é desproporcional e fere Marco Civil da Internet

  • Entidade de defesa do consumidor lança campanha 'Não Cale o WhatsApp' para monitorar ações que visem a cercear a utilização do aplicativo
  •   É a quarta vez que o aplicativo fica fora do ar por determinação judicial
por redação RBA - Sociedade e Comunicação Privada entre Pessoas
Allan White/Fotos Públicas
WhatsappCom utilização comercial e profissional, bloqueio do Whatsapp pode ter acarretado prejuízos irreparáveis
São Paulo – A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avalia como desproporcional e ilegal a decisão judicial que bloqueou o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp ontem (19) por cerca de cinco horas, por ferir o Marco Civil da Internet. Essa é a quarta vez que o aplicativo fica fora do ar por determinação judicial.
A coordenadora de relações institucionais da Proteste, Maria Inês Dolci, afirma que a decisão do bloqueio é desproporcional porque afeta diretamente os mais de 100 milhões de usuários no país, que inclusive utilizam o aplicativo profissional e comercialmente, podendo acarretar prejuízos econômicos "irreparáveis", segundo ela. "Hoje, grande parte dos usuários depende do serviço para os negócios", afirmou Maria Inês, em entrevista, hoje (20), à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
A determinação fere o Marco Civil da Internet pois, segundo a Proteste, trata-se de um serviço essencial e, portanto, não pode ter o seu funcionamento interrompido. "Existem outras formas, como perícias judiciais, que podem constatar se é possível, ou não, que o WhatsApp reverta a chave de criptografia", conforme requerido pela juíza Daniela Barbosa, da Comarca de Duque de Caxias (RJ), que determinou o bloqueio.
Entre outras formas, Maria Inês afirma que a magistrada poderia ter optado por multar a empresa mediante o descumprimento da decisão judicial. O bloqueio foi suspenso após decisão liminar proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar da decisão, ainda que provisória, da mais alta corte do país, a Proteste também entrou com ação judicial, na mesma vara que foi definido o bloqueio, com o intuito de evitar que ações do mesmo tipo venham a ocorrer novamente.
Em defesa do direito dos consumidores, a Proteste lançou a campanha Não Cale o WhatsApp, que vai monitorar ações de cerceamento à utilização do aplicativo. "Não podemos silenciar porque hoje é um meio de comunicação incrível para a população", diz Maria Inês Dolci.
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/proteste-bloqueio-do-whatsapp-e-desproporcional-e-fere-marco-civil-da-internet-4387.html

Turquia bloqueia WikiLeaks, após vazamento de e-mails de partido governista

  • Bloqueio ocorreu horas após divulgação de quase 300 mil e-mails; segundo organização, vazamento foi resposta a 'expurgos pós-golpe do governo'
por redação Rede Brasil Atual - Sociedade e Golpe na Turquia (fonte no final)
Recep Tayyip Erdogan/facebook
erdo.jpgVazamento do WikiLeaks liberou cerca de 300 mil mensagens do partido AKP, do presidente Erdogan
Opera Mundi – A organização WikiLeaks informou hoje (20/07/2016) que seu site foi bloqueado na Turquia, horas após a publicação da primeira parte de um conjunto de documentos relativos ao partido AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
O bloqueio foi confirmado pela Junta de Comunicações e Telecomunicações da Turquia, que classificou a decisão como “uma medida administrativa”. Segundo o jornal local Hürriyet, essa expressão costuma ser utilizada quando há o bloqueio de sites no país.
Em um comunicado, a organização fundada pelo jornalista Julian Assange afirmou que "a primeira parte da série (de e-mails) abrange as pastas entre as letras A e I, e contêm 294.548 e-mails, junto a milhares de arquivos adjuntos".
Os e-mails que provêm do domínio principal do AKP (“akparti.org.tr") abrangem um período de 2010 até julho deste ano, sendo que o mais recente foi enviado no último dia 6.
"É preciso ressaltar que os e-mails associados com este domínio são, principalmente, utilizados para fazer negócios com o mundo, e não para assuntos internos mais sensíveis", indica o comunicado.
De acordo com o WikiLeaks, o material foi obtido uma semana antes da tentativa de golpe militar, ocorrida na sexta-feira (15), e a publicação foi adiantada “em resposta aos expurgos pós-golpe do governo”.
"Verificamos o material e a fonte, que não está conectada de nenhuma maneira com os elementos que estão por trás da tentativa de golpe de Estado, nem com partidos políticos rivais e nem com o Estado", afirmou o WikiLeaks.
http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2016/07/apos-vazamento-de-e-mails-de-partido-governista-turquia-bloqueia-acesso-a-wikileaks-1384.html

Muitos jovens que querem fazer faculdade dependem do governo federal no Brasil


247 - Pesquisa feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), divulgada nesta quarta-feira, 20, mostra que 50,5% dos estudantes brasileiros que disseram querer curso o nível superior nos próximos três anos não têm recursos para pagar uma faculdade particular.

Dentro deste grupo que pretende cursar uma graduação, 57,9% dos jovens esperam contar com o Programa Universidade para Todos (Prouni) e 50,3%, com o Financiamento Estudantil (Fies).

Levantamento é divulgado no momento em que o governo interino de Michel Temer apresenta medidas que dificultam o acesso ao Fies. Desde que assumiu, o ministro interino da Educação, Mendonça Filho já anunciou o corte de 90 mil vagas do Fies (leia em  http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/238743/Mercadante-Temer-cortou-90-mil-vagas-do-Fies.htm ), e disse que parte da remuneração destinada aos bancos será custeada pelas faculdades que participam do programa. As entidades afirmam que a mudança deve gerar impacto no reajuste das mensalidades já no ano que vem (leia em  http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/244799/Proposta-de-Temer-para-educa%C3%A7%C3%A3o-vai-destruir-o-Fies-diz-Humberto.htm  ).Foram ouvidos 1.000 jovens de 18 a 30 anos, com ensino médio completo, de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Manaus, Recife e Belém. 71,9% deles cursaram o ensino médio em escolas públicas e 62,9% deles acreditam que os estudantes de escolas públicas não têm as mesmas condições que os alunos das particulares para ter acesso às universidades públicas.
A pesquisa mostrou que o sonho do nível superior ainda está vinculado aos diplomas mais tradicionais. Em uma listagem de 20 cursos, a faculdade mais desejada é a de medicina (12,7% dos entrevistados), seguida por direito (11,1%) e engenharia (10,9%) em terceiro lugar. Apenas 15,1% responderam que desejam fazer algum curso na área de licenciatura.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/244941/Metade-dos-jovens-que-querem-fazer-faculdade-depende-do-governo.htm