Páginas

8.07.2019

A Distância entre o Meio Ambiente e o Ser Humano


A maneira de começar a se procurar com todas as possibilidades pacificas a harmonia é primeiramente entender a existência pessoal, tanto no aspecto material quanto espiritual do ser humano

por Mazinho – Sociedade e Ruptura do Gênero Humano


  Imagem na internet _ “Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo” (1943), Salvador Dalí

O assunto que será abordado a seguir tem relação com o meio pessoal do ser humano, quer seja olhado através de uma análise espiritualista ou materialista, mas acima de tudo, o envolvimento da prática e teoria do cotidiano humano.


Introdução
Ao ler essas linhas, o leitor terá um entendimento sobre a vida de algumas pessoas, os envolvimentos do gênero feminino e masculino, bem como as influências sobre o ser humano no meio.
Inicialmente, raciocinaremos que cada um, consiste na concessão que a criação transmitiu ao ser humano, quer seja mulher ou homem, para a existência da espécie humana.
O nascimento a partir de um relacionamento amoroso ou ocasional entre dois seres, formando-se com a geração envolvente da vida.
Para entender isso, basta mirar-nos em volta, identificando as ações e  decisões que  cada um toma, não  poderia ser diferente, a não ser que seja uma situação traumática e assim é refletida a imagem de mãe e pai no lúdico individual, que estamos acostumados a reconhecer onde existem pessoas.
O Ser Humano
Por que a mãe em primeiro lugar?
Alguém, por acaso nasceu do ser masculino, a partir do útero em que foi gerado?
A resposta a estas perguntas se torna simplista, mas permite que se reflita nesta verdade incontestável.                                                                                                                                                Citar a mãe é a forma única e razão natural, sendo este ser a fonte integrante e obrigatória da criação, submetida várias vezes a ser abafada ou não permitir que ocupe este espaço justo e concreto, mantendo assim a continuidade do desequilíbrio, ou seja, predomínio da existência masculina, predadora, autoritária, egoísta e doentia em determinados momentos da civilização humana e no intimo do lúdico pessoal em um percentual razoável de seres masculinos, estando aqui descrito o predomínio machista na evolução do ser humano.
A reestruturação e reorganização do equilíbrio no gênero masculino e feminino se tornam necessário, quer no resgate do respeito às diferenças e individualidades pessoais quanto ao readquir a razão do viver.

O Início da Vida e o Ser
O ser nascente, homem ou mulher, tem a sobrevivência totalmente dependente do ente feminino, na maioria das situações do desenvolvimento humano até a maturidade, percepção latente no compromisso com a vida sobre a face do planeta, principalmente na fase da infância, havendo individualidades como exceção.
O sentimento, gerador das percepções da existência, que em conjunto com os sentidos tatos, visão, audição, gustação e olfato, permitem que se desenvolva o aprendizado da vida, sempre relacionados com as emoções e memória, em perfeita harmonia com o meio; é a sobrevivência da espécie humana.
Como adquirir essa condição, justifica o viver, ancorado na personagem feminina materna quer seja consciente ou inconsciente, principal autora desse papel, em conjunto com o lúdico equilibrado masculino; restando nesse momento ao homem o apoio, consolo, respeito e carinho, garantidas as condições que atendam as necessidades básicas de sobrevivência da espécie humana, através da manutenção das relações harmoniosas; e, principalmente, a presença do ente homem por sentimento e obrigação.
A mãe, caracterizada pelo símbolo da simplicidade afetuosa, com a firmeza de quem quer ver a sua prole sobreviver, emana seu afeto, carinho, calor humano e material, garantindo a alimentação e rompendo o isolamento;  tendo  forças para  levar  ao conhecimento do meio em que vive o contato com os outros seres próximos ou distantes, com o apoio do ente masculino, ocorrendo aproximações e distanciamento quanto aos outros indivíduos.

O Ponto de Equilíbrio do Ser

A natureza, a qual muitas vezes o ser faz questão de considerar alheio ou isolado por um grande abismo invisível, devido ao caminho que a humanidade segue, ocorrendo algumas exceções que começam a despertar para a busca da vida; jamais poderia deixar de nomear a presença da mãe nesse importante papel, a entidade feminina se torna assim obrigatória para cada um e somada a civilização, faz com que esse ser siga a sua trajetória, juntamente com os demais.
O pai, como entidade individual da personificação da pessoa, compõe o elemento de complemento essencial da paz, persistência pela manutenção da vida, busca constante do conforto material e emocional, e, muitas vezes, confundido com comodismo extremado, apoiado na segurança de continuação da espécie e realização das necessidades mínimas de sobrevivência. Com a constante desvirtualização da individualidade, em detrimento do outro, a geração do desequilíbrio, rompendo a naturalidade do ente masculino, fez surgir à valorização do materialismo, em detrimento à espiritualidade; materializando o machismo, induzindo o desvio do dueto masculino/feminino em cada ser (homo demens).
Concluindo
Surgiu desta maneira, a confusão vinda deste fenômeno atípico na natureza, causando constante degradação das relações entre as pessoas e o meio ambiente, onde antes, em um determinado período da história do ser humano, predominava o perfeito equilíbrio entre a mulher e o homem.
É lógico que questionar e divagar as possibilidades e maneiras de retorno ao modo de viver anterior, a vida consensual entre o homem e a mulher, faz parte da busca a si mesmo. Mas a maneira de começar a se procurar com todas as possibilidades pacificas a harmonia é primeiramente entender a existência pessoal, tanto no aspecto material quanto espiritual do ser humano, reequilibrando assim a dosagem ideal de masculino e feminino no interior de cada um, originando desta forma o retorno à história humana do simples e bem viver (homo sapiens).