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9.09.2016

O golpe no Brasil olhado por alguns países

  • Veja como diversos países reagiram ao impeachment de Dilma Rousseff



Venezuela, Bolívia e Equador retiraram embaixadores de Brasília; Rússia afirmou que impedimento é "assunto interno", e por sua vez, Estados Unidos disse querer continuar 
trabalhando com país, ou seja apoiou o golpe, Argentina imitou os EUA...
 Alguns países se manifestaram à conclusão do processo de impeachment contra a agora ex-presidente Dilma Rousseff, afastada em definitivo na última quarta-feira (31/08). Veja o que cada um deles disse:

Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou o impeachment de Dilma e confirmou que seu país convocou o embaixador no Brasil.
“Condenamos o golpe parlamentar contra a democracia brasileira. Acompanhamos a Dilma, Lula e seu povo nesta hora difícil”, afirmou o mandatário boliviano em sua conta no Twitter.
Cuba
O governo de Cuba divulgou comunicado rechaçando “energicamente o golpe de Estado” cometido no Brasil contra Dilma.
“O governo revolucionário da República de Cuba rechaça energicamente o golpe de Estado parlamentário-judicial que foi consumado contra a presidente Dilma Rousseff”, diz a mensagem.
Agência Efe
Países reagiram à destituição da agora ex-presidente Dilma Rousseff

Equador
Minutos após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, manifestou sua solidariedade à presidente destituída e disse que irá “retirar o encarregado” da Embaixada do Equador em Brasília.
“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada”, escreveu Correa em seu Twitter, sem explicitar se isso significa uma ruptura nas relações com o governo brasileiro, que passa a ser presidido por Michel Temer.
Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou o “golpe oligárquico da direita”, em referência ao impeachment da agora ex-presidente. O Ministério das Relações Exteriores do país, por sua vez, anunciou que irá retirar seu embaixador de forma definitiva do Brasil e que congelará as relações políticas e diplomáticas com o governo de Michel Temer. O Itamaraty também retirou seu representante de Caracas.
Pelo Twitter, Nicolás Maduro manifestou solidariedade à presidente destituída e ao povo brasileiro. “Toda a solidariedade com Dilma e o povo do Brasil, condenamos o golpe oligárquico da direita. Quem luta vence!”, escreveu.
Uruguai
O Ministério das Relações Exteriores do Uruguai afirmou, por meio de nota, que o governo de Tabaré Vasquez considera uma “profunda injustiça” o impeachment de Dilma.
“Para além da legalidade invocada, o governo uruguaio considera uma profunda injustiça dita destituição”, afirma o texto.
Rússia
Moscou afirmou ver o processo de impeachment como um assunto interno do Brasil. “É importante que todos os processos foram conduzidos estritamente dentro do quadro constitucional, em conformidade com a legislação nacional pertinente. Consideramos ser importante que o desenvolvimento dos fatos não agrave a divisão da sociedade”, afirma a chancelaria russa.
“Temos interesse em um Brasil estável, democrático e dinâmico, que desempenhe um papel importante na arena internacional. O Brasil é para nós um importante parceiro em política externa, comércio e economia”, prosseguiu.
Argentina
O governo da Argentina, liderado por Mauricio Macri, declarou por meio de comunicado que “respeita o processo institucional verificado” no país, em referência à destituição de Dilma.
“Ante os acontecimentos registrados no dia de hoje no Brasil, o governo argentino manifesta que respeita o processo institucional verificado no país irmão e reafirma sua vontade de continuar pelo caminho de uma real e efetiva integração no marco do absoluto respeito pelos direitos humanos, as instituições democráticas e o direito internacional”, diz a nota divulgada pela chancelaria argentina.
Estados Unidos
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby, declarou que os Estados Unidos mantêm a “confiança no Brasil”, ao comentar o impeachment da presidente destituída Dilma Rousseff.
“Estamos confiantes que continuaremos com as fortes relações bilaterais que existem entre nossos dois países como as duas maiores democracias e economias no hemisfério”, disse Kirby em entrevista concedida a veículos de comunicação.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/45138/veja+como+diversos+paises+reagiram+ao+impeachment+de+dilma+rousseff.shtml



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