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9.18.2015

ONU tem decisão inédita quanto a dívida Argentina


ARGENTINA: A mídia brasileira esconde decisão da ONU pela reestruturação da dívida pública.

Postado por blog "DE UM SEM-MÍDIA"

por Cesar Fonseca - Sociedade e Endividamento dos Países Periféricos (fonte no final do texto)

Ignorado pela mídia monopolista patrocinada pelo mercado financeiro especulativo, o dia 10 de setembro de 2015foi marcado por decisão histórica da ONU em apoio à resolução encaminhada pela Argentina, favorável à reestruturação das dívidas públicas e aprovada por 136 países.
Tal iniciativa abre espaço para a ampla discussão política segundo a qual os déficits públicos atuais de todos os países, especialmente os emergentes, são determinados pelo excessivo endividamento público, e não a previdência social, os salários dos servidores, os gastos com saúde, educação, segurança ou os desembolsos com programas sociais.
Analistas com olhos voltados para o mercado financeiro pregam cortes sobre essas despesas que geram receitas ao caixa do governo para que possa investir, enquanto isola discussão sobre a culpa dos juros altos como formadores do déficit, para não incomodar os credores, anunciantes principais da grande mídia conservadora.
Os comentaristas econômicos da Globo, Band, Record, SBT, Folha, Estado de São Paulo por exemplo, ficam enganando a população fugindo do tema principal do endividamento dos países periféricos. Buscam "pelo em casca de ovo", como diz a conhecida frase popular. Acusam, é isso mesmo, acusam, pois deixaram de fazer jornalismo, para serem, como se diz na gíria, torcedores de arquibancada dos banqueiros, que a fonte do déficit é a previdência social, são os gastos do governo com salários, são os desembolsos com gastos que se transformam em receitas porque o governo precisa gastar para arrecadar.
Mas tudo isso é déficit público, que precisa ser combatido tenazmente com aumento de juros, porque para eles gasto público é inflacionário e não o juro alto, que não apenas eleva os custos, mas atrai capital especulativo internacional produzido por guerras cambiais, tocadas pelos países ricos como saída para a crise, que eles mesmos produziram especulativamente.
Enquanto isso, graças aos especuladores, a dívida não apenas cresce sem parar como evidentemente cria dificuldades para a industrialização nacional.
Resumo da ópera: o excessivo endividamento se transforma aos olhos dos credores em risco que requer mais juros, mais especulação e, claro, mais déficit público, produzido pela própria dívida.
É esse o sistema da dívida que ganha autonomia, a partir do próprio mecanismo de endividamento transformado em instrumento de extração de riqueza dos mais ricos sobre os mais pobres.
Trata-se de tema fundamental a requerer ampla discussão política, como acabou de se verificar na ONU, sem que a mídia brasileira divulgasse sequer um texto sobre o assunto. Ao contrário, omite-se claramente sobre esse fato fundamental a economia mundial.
Não interessa aos que financiam o segmento midiático conservador, que tal assunto seja pauta para o debate público. Esse segmento evita pautar os programas de debates para evitar debater o principal fonte do déficit. Fogem do problema central que afeta a questão mais importante quanto a dívida nacional. A reestruturação da dívida é o ponto central da luta política.
Os credores proíbem a grande mídia, sobre a qual tem poder de veto, seja investigativa nesse ponto, porque justificaria a luta que cresce nos países capitalistas em crise favoráveis à auditoria da dívida. Os debates em torno da auditagem demonstram existência de processos ilegais, promotores de corrupção sem fim, cujas consequências óbvias são promoção e crescimento da própria dívida, tocada por juros sobre juros, juros compostos, prática do anatocismo condenada pelo Supremo Tribunal Federal.
Essa é a essência da moderna economia capitalista, impulsionada pela financeirização econômica especulativa global, responsável pelo crônico endividamento dos governos, sobre o qual multiplicam os lucros especulativos ao largo da produção e do consumo, incapazes de garantir reprodução equilibrada do sistema capitalista.
Nesse contexto, a dívida ganha vida própria, incorpora procedimentos dos credores que ferem legislações, tanto que a própria Constituição determina a auditoria delas, sempre barrada por forças ocultas nos parlamentos, cujos parlamentares são dominados por meio de legislações eleitorais permissivas, corruptas.
Nada mais necessário à saúde da democracia que a auditagem das dívidas. Investigar o processo da dívida é fator de aglutinação das classes trabalhadores de todo o mundo, ou seja, a vanguarda da luta política dos que estão se empobrecendo, evitando que uma minoria cada vez mais escassa amplie o seu poder, esmagando uma grande parcela da humanidade desprotegida.
A crise econômica global de 2008, cujos efeitos deletérios continuam, inviabilizando normalização das relações internacionais, resumidamente é isso que está ocorrendo.
A ONU, ao aprovar critérios para reestruturação das dívidas públicas, abre espaço à grande batalha política que dá conteúdo à luta de classes, que irá se desenvolver mais intensamente ao longo do século 21.
Cadê a grande mídia nessa discussão? Simplesmente simula que não existe. Por isso, se continuar como está, como avestruz, fugindo da realidade, se auto condena ao desaparecimento.

arlos Augusto de Araujo Dória, 75 anos, economista, nacionalista, socialista, espírita, tricolor, anistiado político, empregado da Petrobras, blogueiro. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.

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Fonte: http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com.br/2015/09/argentina-pig-esconde-decisao-da-onu.html
Reproduzido do site Independência Sul-Americana

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ARGENTINA: PIG esconde decisão da ONU pela reestruturação da dívida Argentina. Grande mídia tupiniquim esconde decisão da ONU pela reestruturação da dívida argentina Fonte: Independência Sul-Americana Autor: Cesar Fonseca Enviar para um amigo Imprimir Diminuir Letra Aumentar Texto Voltar Ignorado pela mídia monopolista patrocinada pelo mercado financeiro especulativo, o dia 10 de setembro foi marcado por decisão histórica da ONU em apoio à resolução encaminhada pela Argentina favorável à reestruturação das dívidas públicas, aprovada por 136 países. Tal iniciativa abre espaço para a ampla discussão política segundo a qual os deficits públicos atuais de todos os países, especialmente os emergentes, são determinados pelo excessivo endividamento público, e não a previdência social, os salários dos servidores, os gastos com saúde, educação, segurança ou os desembolsos com programas sociais. Analistas com olhos voltados para o mercado financeiro pregam cortes sobre essas despesas que geram receitas ao caixa do governo para que possa investir enquanto isola discussão sobre a culpa dos juros altos como formadores do déficit, para não incomodar os credores, anunciantes principais da grande mídia conservadora. Os comentaristas econômicos da Globo por exemplo ficam enganando a população fugindo do tema principal. Buscam pêlo em ovo. Acusam, é isso, mesmo, acusam, pois deixaram de fazer jornalismo, para serem torcedores de arquibancada dos banqueiros, que a fonte do déficit é a previdência social, são os gastos do governo com salários, são os desembolsos com gastos que se transformam em receitas porque o governo precisa gastar para arrecadar. Não, tudo isso é déficit público que precisa ser combatido tenazmente com aumento de juros porque para eles gasto público é inflacionário e não o juro alto que não apenas eleva os custos mas atrai capital especulativo internacional produzido por guerras cambiais tocadas pelos países ricos como saída para a crise que eles mesmos produziram, especulativamente etc. Enquanto isso, graças aos especuladores, a dívida não apenas cresce sem parar como evidentemente cria dificuldades para a industrialização nacional. Resumo da ópera: o excessivo endividamento se transforma aos olhos dos credores em risco que requer mais juros, mais especulação e, claro, mais déficit público, produzido pela própria dívida. É esse o SISTEMA DA DÍVIDA que ganha autonomia a partir do próprio mecanismo de endividamento transformado em instrumento de extração de riqueza dos mais ricos sobre os mais pobres. Trata-se de tema fundamental a requerer ampla discussão política, como acabou de se verificar na ONU sem que a mídia tupiniquim, sem vergonha, tomasse qualquer providência. Ela, ao contrário, esconde esse fato fundamental. Não interessa aos que financiam o poder midiático conservador, reacionário, que tal assunto seja pauta para o debate público. Onde estão os programas de debates da Globo que não encaram a principal fonte do déficit? Não estão. Não existem. Fogem do problema central que afeta a vida nacional. A reestruturação da dívida é o ponto central da luta política. Os credores proíbem a grande mídia, sobre a qual tem poder de veto, seja investigativa nesse ponto porque justificaria a luta que cresce nos países capitalistas em crise favoráveis à auditoria da dívida. Os debates em torno da auditagem demonstram existência de processos ilegais, promotores de corrupção sem fim, cujas consequências óbvias são promoção e crescimento da própria dívida, tocada por juros sobre juros, juros compostos, prática do anatocismo, já condenada pelo Supremo Tribunal Federal. Essa é a essência da moderna economia capitalista, impulsionada pela financeirização econômica especulativa global, responsável pelo crônico endividamento dos governos, sobre o qual multiplicam os lucros especulativos ao largo da produção e do consumo, incapazes de garantir reprodução ampliada do sistema capitalista. Nesse contexto, a dívida ganha vida própria, incorpora procedimentos dos credores que ferem legislações, tanto que a própria Constituição determina a auditoria delas, sempre barrada por forças ocultas nos parlamentos dominados por eles por meio de legislações eleitorais permissivas, corruptas etc. Nada mais necessário à saúde da democracia que a auditagem das dívidas. Investigar o processo da dívida é fator de aglutinação das classes trabalhadores de todo o mundo, ou seja, a vanguarda da luta política dos que estão se empobrecendo para que uma minoria cada vez mais escassa amplie o seu poder, esmagando a humanidade. A crise econômica global de 2008, cujos efeitos deletérios continuam, inviabilizando normalização das relações internacionais, é isso aí. A ONU, ao aprovar critérios para reestruturação das dívidas públicas, abre espaço à grande batalha política que dá conteúdo à luta de classes que irá se desenvolver mais intensamente ao longo do século 21. Cadê a grande mídia nessa discussão? Simplesmente, fugiu. Por isso, se continuar como está, como avestruz, fugindo da realidade, se autocondena ao desaparecimento. “La pinguina, hermoza, audaz, encantadora como sempre…Amo essa mulher” Postado por BLOG DE UM SEM-MÍDIA

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