Páginas

12.21.2015

Administração federal brasileira tenta se aproximar da população

  • Guinada à esquerda pode marcar o 2º mandato da presidenta no Brasil
  • A Presidenta teria chegado à conclusão de que, depois de um 2015 perdido, não há mais espaço para confrontar a base social que a elegeu e, na semana passada, saiu às ruas para defender a democracia e o seu mandato 

Do jornal virtual Brasil 247 - Sociedade e Governo Popular (fonte no final)
Diante deste quadro é que a presidente decidiu trocar Joaquim Levy por Nelson Barbosa no ministério da fazenda. "Precisamos de uma nova equação econômica para o Brasil", afirmou a presidenta, na terça-feira, em reunião com sindicalistas e representantes de entidades empresariais.

"Levamos uns trancos. Mas o que faremos após superar a crise?", perguntou ela na quinta-feira, ao se encontrar com integrantes da Frente Brasil Popular, que no dia anterior organizara atos em defesa do seu mandato.

Entrevistado pelo Estadão, o novo ministro da fazenda dá sinais de mudança na política econômica: "Para que tenhamos uma recuperação sustentável do crescimento é preciso ter estabilidade fiscal e controle da dívida pública, que passa pela elevação do resultado primário. Sem estabilidade, o crescimento pode até se recuperar por um ano, mas não se sustenta. Por mais paradoxal que seja, recuperar a estabilidade fiscal adotando as medidas necessárias é a melhor maneira de promover a recuperação do crescimento e do emprego. Obviamente tem que adotar essas medidas na dosagem adequada para a economia".

Barbosa diz ainda que irá "aperfeiçoar a política econômica". "Promover uma estabilização mais rápida e uma retomada mais rápida do crescimento. Com aprovação das medidas que estão no congresso e com a adoção de medidas institucionais e regulatórias que melhorem o funcionamento da economia", ressaltou.

Re-conexão com o povo

Do ex-presidente, a presidenta tem ouvido que é preciso se reconectar com o povo. "Você precisa liberar o crédito, fazer a roda da economia girar e dar notícia boa", aconselhou o ex-presidente, na última conversa, segundo relatos de seus interlocutores. "A agenda do País não pode ser só ajuste fiscal e Lava Jato", emendou ele.

Nas conversas com sindicalistas e empresários, na última semana, a presidenta disse que é preciso "manter o marco legal da democracia contra a política do vale tudo". Ela pediu apoio para a criação da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF). Aos empresários e dirigentes sindicais, a presidente disse que se trata de um imposto com menos impacto na inflação e prometeu a divisão dos recursos arrecadados com estados e municípios.
http://contrapontopig.blogspot.com.br/2015/12/contraponto-18471-guinada-esquerda-pode.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O comentário será analisado para eventual publicação no blog