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1.04.2016

Maioria quer mudanças na economia, e não na Previdência Social, diz pesquisa

  • Pesquisa Vox Populi encomendada pela CUT ouviu 2 mil pessoas em todos os estados
  • Quase 90% condenam adoção de medidas que dificultem aposentadorias
  • Para 83%, juros altos atrapalham o país
 Por Redação de Rede Brasil Atual - Sociedade e Aposentadoria Justa  
Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma e centraisCentrais e empresários entregam documento "Compromisso para o Desenvolvimento" a Dilma, em 15 de dezembro
São Paulo – Eventuais mudanças nas regras da Previdência Social são rejeitadas pela maioria dos trabalhadores de todas as faixas de renda, idade e escolaridade de todas regiões do país, segundo pesquisa feita pelo instituto Vox Populi, a pedido da CUT. O levantamento identifica ainda uma elevado nível de rejeição a cortes em programas sociais, especialmente na Região Nordeste, onde 90,5% dos pesquisados reprovam que recursos de programas sejam reduzidos para socorrer as contas dos governos.
A pesquisa mostrou que os trabalhadores identificam o momento ruim da economia e apoiam medidas de estímulo à criação de empregos, como aumento da oferta de crédito para fortalecer o mercado consumidor, programas de incentivo a empresas que mantenham postos de trabalho e de apoio a pequenas e médias empresas.
Segundo a CUT, a pesquisa serviu para verificar em que medida a opinião pública se identifica com a agenda política e de mobilizações da central, resultado dos debates realizados em seu último congresso, em outubro. Na ocasião, ficou acentuada a resistência ao ajuste fiscal que afeta o crescimento e ameaça conquistas e direitos alcançados nos últimos anos.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, observa que essa é a primeira pesquisa de opinião feita por uma central sindical brasileira para saber o que os trabalhadores pensam sobre as medidas que estão sendo debatidas na área econômica do governo. “Só os empresários faziam pesquisa. Agora, isso acabou. Também precisamos de um instrumento como esse para saber se nossas propostas são aprovadas e também para definir estratégias de luta para defender os direitos da classe trabalhadora”, diz Vagner.
Para o sindicalista, o levantamento aponta para uma sintonia da sociedade com propostas da central – que levaram, entre outras iniciativas, à produção do documento “Compromisso para o Desenvolvimento”, apoiado por entidades sindicais e empresariais e entregue à presidenta Dilma Rousseff no último dia 15. “É um sinal de que a prioridade do governo deve ser a substituição imediata da atual política econômica que só tem causado recessão e desemprego por uma que priorize os interesses da classe trabalhadora.”
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2015/12/maioria-quer-mudancas-da-economia-e-nao-na-previdencia-social-4565.html
(Ver reportagem completa no endereço eletrônico acima) 

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