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3.19.2019

O Brasil, uma colônia americana


‘O Desmonte da Petrobras é para tornar o país desinfluente no âmbito político-econômico mundial’, diz ex-presidente

por Dino Barsa no blog Luiz Muller – Sociedade e Brasil, Alinhamento com os EUA

Plataforma da Petrobrás afundando (Foto na internet)

A preocupação especial: o desmonte da Petrobras. O ex-presidente pede a todos os brasileiros que leiam a matéria a seguir:
Desde antes mesmo da descoberta do pré-sal, a Petrobras começou a crescer demais ameaçando suas concorrentes mundo afora. Mas o espanto dos capitalistas desta Terra teve seu apogeu justamente a partir da conclusão do mapeamento geológico das reservas petrolíferas em camadas profundas.
Estimou-se a existência de cerca de 100 bilhões de barris recuperáveis nos campos do pré-sal, o que colocou o Brasil entre os maiores detentores de reservas, tais como Venezuela e Arábia Saudita.

Para se ter uma ideia do que isso representa, em 2010, antes do pré-sal, a Petrobras produziu nas áreas do pós-sal (terra e mar) 2,015 milhão bbl/dia (barril equivalente a 0,159 m3), ou seja 735,475 milhão bbl/ano, que quando usado como o divisor para o dividendo representado pela estimativa de 100 bilhões, encontramos o quociente 136. O que esse resultado quer dizer? São cento e trinta e seis anos de produção. Isso mesmo, quase um século e meio de extração de petróleo e, detalhe, apenas no pré-sal que, se somados à produção convencional, chegaríamos a, talvez quem sabe, quase trezentos anos. E como os EUA são incapazes de produzir todo o óleo betuminoso que consomem, este se torna um caso digno para uma boa espionagem internacional, não é mesmo? Pois foi o que aconteceu.

Portanto, desde o momento em que se percebeu que o Brasil tinha, na Petrobras, sua razão para o alavancamento da economia local e consequentemente um aumento de poder internacional de influência na política de petróleo, o ‘grande plano’ começou a ser traçado por agências de espionagem americanas. Lembra de alguém aqui no Brasil que estudou em Harvard?

Projetávamo-nos para o mundo em ascensão impressionante, com possibilidade real de ocupar o pódio limitado dos campeões do mundo. Isso amedronta qualquer potência. Um país emergente, saído de uma situação vexaminosa de extrema de pobreza, fome e mortalidade infantil, agora despontava sob o comando de Lula e seu PT, rumo à conquista do mundo. Pacificamente. Contrariando a própria história geopolítica do planeta. Com Lula sendo reconhecido no universo por todos os projetos bem sucedidos de eu governo.

Pois bem: Lula sempre lutou pelos pobres porque esteve entre eles desde o início de sua jornada nessa vida. O Fome Zero destinou-se especialmente ao Nordeste brasileiro, tendo por meta estabelecer condições ao menos equiparáveis para a igualitariedade das camadas sociais. Uma população em constante multiplicação precisava também do crescimento econômico viabilizado pelo pré-sal para bem modelar sua horizontalidade. Mas o que interessava ao Brasil e a Lula não interessava ao mundo.

Deste ponto para cá, o Partido dos Trabalhadores tem sofrido as maiores violências e injustiças por conta de seu plano de governo desvinculado e independente. Como vimos acima, fomos descobertos com uma imensa camada de ouro negro sob os nossos pés e os olhos do mundo voltaram-se para o nosso quintal. Fomos tão espionados pelos EUA durante os escândalos revelados por Edward Snowden, com a confirmação de Assange, que rapidamente se chegou ao impeachment de Dilma Rousseff, que na verdade era o impeachment do PT, e que consequentemente era o impeachment de qualquer projeto iniciado por Lula a partir de seus planos de inclusão dos pobres em nossa política.

Por fim, culminamos com a prisão do fundador do PT. E como agravante, temos a recente, atualíssima e vigorosa notícia da tentativa do Ministério Público do Paraná, ao ‘comando’ de Deltan Dallagnol, de embolsar R$ 2,5 bilhões da Petrobras abrigado pelas mais diversas argumentações.

Se ligarmos os pontos, veremos que o que Dallagnol sempre fez na Lava Jato foi articular sem provar nada. Argumentar, falar, falar em círculos e voltar ao início da mesma fala sem prova, como foi o caso de toda a sua metodologia da convicção que embasou a prisão do maior presidente que o Brasil já teve.

Deltan Dallagnol chega a ser ridículo, quando argumenta. Tem um bom preparo repentista e é capaz de criar elos entre assuntos improváveis causando uma forte ilusão a quem o ouve, mas é pego facilmente quando destroçado.

Agora, o Brasil parece mesmo estar nas mãos dos gangsters da máfia judicial que Gilmar Mendes mencionou em seu vídeo do século. Isso, as mentes progressistas deste país já se deram conta e concluíram que a situação é gravíssima. Todos nós brasileiros estamos despertando de uma violência psicológica avassaladora feita com todo o povo, com ajuda das mídias. O establishment está vencendo, derrotando o sonho de crescimento econômico individualizado em nossas mentes e multiplicados em nosso Brasil. Esvaziaram nossos bolsos e toda a nossa possibilidade de reação a este assalto à psiquê dos brasileiros com a introdução das piores mentiras.

Isso é horripilante. O Brasil, uma colônia americana. Com Bolsonaro liderando seus mentecaptos movidos a ódio então, nem se fala. Perdemos tudo por nossa culpa. Qual nossa chance agora?
https://luizmuller.com/2019/03/18/a-todas-as-visitas-que-recebe-em-curitiba-lula-demonstra-preocupacao-sobre-um-assunto-e-pede-ajuda/

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